Acendedor de Lampião Da Ponte D’uchoa muitas vezes chamado de Chico Lampião é um mito popular na capital de Pernambuco sobre um chefe da estação teria sido assassinado entre a Estrada do Arraial e Dois Irmãos. Sua alma seguiu atormentando os acendedores de lampião, que alegavam ver vultos e o fantasma.
Relatos[]
Num arborizado subúrbio do Recife, perto do Parque da Jaqueira e da secular estação de bondes de Ponte d’Uchôa, temos a Avenida Malaquias, uma das vias públicas mais antigas do Bairro dos Aflitos. Hoje uma rua residencial com bastante movimento. Mas houve um tempo em que era mais deserta, bastante perigosa e, segundo testemunhas, malassombrada.
Naqueles tempos, antes da luz elétrica, a iluminação pública era feita com lampiões a gás e muitos acendedores de lampião correram ao ver vultos brancos passando ou mesmo bichos correndo; talvez lobisomens, quem sabe mulas-de-padre, que assolavam o Recife de outrora.
Conta-se que um acendedor, ao cumprir sua rotina matinal de apagar os lampiões, escutou uma voz fanhosa junto a seu ouvido pedindo: “não me deixe no escuro”. Nunca mais o acendedor voltou a trabalhar lá. O episódio foi registrado no livro “Assombrações do Recife Velho”, de Gilberto Freyre. A Avenida Malaquias da época era uma rua de poucas casas e vários crimes. Muitos assassinatos ali tiveram lugar, tendo se tornado célebre a morte do chefe da estação de Ponte d’Uchôa. Talvez os meliantes fossem os únicos a não temer as coisas do além
Fontes[]
https://museudacidadedorecife.org/tag/lendas-do-recife/
https://www.orecifeassombrado.com/pavor-na-avenida-malaquias/
https://www.orecifeassombrado.com/pavor-na-avenida-malaquias/