Serelepe (Sciurus (Guerlinguetus) aestuans)
Acutipuru, quatipuru, serelepe, catinguelê ou caxinguelê (Sciurus (Guerlinguetus) aestuans) é um pequeno roedor da família Sciuridae. Seu corpo mede entre 16 e 20 cm e pesa cerca de 200 gramas. Habita bosques e florestas equatoriais e subtropicais.
Sua cauda é peluda e longa, com quase o mesmo comprimento do corpo, formada de pêlos sedosos de coloração variando do pardo-esbranquiçado ao avermelhado e preto. Muito ágil, desloca-se rapidamente.
No idioma tupi, acuty-puru pode significar cotia enfeitada ou salta-sem-barulho. Os indígenas o apreciavam por sua firmeza e elegância ao descer de árvores altas de cabeça para baixo, com muita naturalidade. Por isso, acreditavam que era sob a forma do acutipuru que a alma ia para o céu ao se separar do corpo morto.
Está presente em cantigas de ninar na função de portador do sono e, também, em inúmeras quadras do folclore brasileiro, sempre exaltado por sua agilidade:
Caxinguelê
Bichinho danado
Subiu no pau
De rabinho arrebitado
Citação na cultura brasileira[]
Na música "Capim Guiné", de letra e música de Wilson Aragão, mas mais conhecida na interpretação de Raul Seixas, o caxinguelê é citado no verso: "Com cara de veado que viu caxinguelê".
No livro "O Guia das Criaturas Mágicas: Desbravando Terras Brasileiras", a criatura fantástica catinguelê foi inspirada no animal real caxinguelê. O catinguelê do livro é descrito como um roedor parecido com um esquilo, com caldas de cores brilhantes, e, quando ameaçado, libera um pó que faz a vítima cair em sono profundo.
Habilidades do Cantiguelê[]
Catinguelê por Retiloco
Catinguelê é parecido com um Roedor semelhante ao esquilo, tem a cauda de várias cores vibrantes. Se ameaçado solta um pó que faz com que a vítima caia em sono profundo, podendo passar semanas nesse estado. Seu pelo pode se esticar fazendo com que ele plane, dizem que seus olhos podem gerar um tipo de agua telecinetica molecular.
Referências[]
- https://blog.estantevirtual.com.br/2012/08/22/dicas-de-livros-sobre-o-folclore-e-a-cultura-nacional/
- http://www.magianodiaadia.com/2017/03/elementais-brasileiros.html?m=1
- https://br.pinterest.com/revistasuper/
- Luís da Câmara Cascudo. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954
- Osvaldo Orico. Mitos ameríndios e crendices amazônicas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira; Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1975 (Retratos do Brasil, 93), p.128