Angelia,Angelina ou Angelique também conhecida como Mãe D'agua, é uma sereia de origem europeia que teria sido trazida para o Brasil durante o período de colonização do País. A personagem como muitas outras aqui também é proveniente de fanfics baseadas no folclore e história do Brasil presente na internet como forma de explicar questões socioculturais. A imagem que se faz de Angelia é sempre ligada a da sereia indigena Iara que também é chamada de Mãe d'Água, em geral, é a de uma sereia, às vezes loira, mulher da cintura para cima, peixe da cintura para baixo, que fica sobre um rochedo, cantando. Com o canto, seduz o homem que passa, o marinheiro ou viajante, que, ao acompanhá-la para o fundo das águas, morre afogado
Mitologia[]
A sereia está presente na mitologia de diversos povos europeus. Aparece, desde a Odisseia, de Homero que data do século 9 a.C. Porém, no relato homérico, ela é meio pássaro e não.No entanto, elas não têm forma humana. Na verdade, não têm forma propriamente dita. São entidades difusas, identificadas com o próprio elemento a que deram origem. Também não são entidades sedutoras nem maléficas. Apenas protegem seus filhos peixes das agressões dos seres humanos. Acreditam que essa seja a versão da Iara para sul do Brasil.
Sereia[]
Sereia ou sirena é uma figura da mitologia, presente em lendas que serviram para personificar aspectos do mar ou os perigos que ele representa. Quase todos os povos que dependiam do mar para se alimentar ou sobreviver, tinham alguma representação feminina que enfeitiça os homens até se afogarem. O mito das criaturas híbridas, representadas na mitologia grega, como um ser que continha o corpo de um pássaro e a delicadeza de uma mulher. Ao longo do tempo, transfiguram-se na Idade Média em mulheres metade peixe. É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daqueles que, mais tarde, foram classificados como sirénios
A Sereia[]
O que seria das cidades litorâneas sem a presença das sereias? Pois é, aqui em Cananeia elas também aparecem. Alguns sitiantes e pescadores contam que na baía Trapandé, em uma noite de luar, uma linda Sereia de cabelos longos e loiros foi vista no costão do Morro do São João. Para espanto do pescador a Sereia fez dois pedidos a ele: que trouxesse um pente e uma fita. E assim o fez.
O Pescador foi para a Vila na casa de um amigo e contou-lhe o ocorrido. Resoluto, seu amigo o aconselhou a matar a Sereia, pois a mesma é feita de ouro. Dito isso, juntos, voltaram ao costão. Para desconcerto do pescador a bela figura não estava mais lá. Então, os dois resolveram esperar. Não demorou muito e a Sereia, de dentro do mar surgiu e perguntou se o pente e a fita estavam com eles. Capciosos, os dois disseram que sim. De imediato um deles pegou a espingarda e atirou em direção a moça. Esta levantou os braços e gritou a maldição: Cananeia acabou! E sumiu nas águas do mar. Desencantados com a fuga da Sereia, os dois amigos contaram o acontecido aos demais e até hoje essa fantástica figura continua aparecendo no costão do Morro do São João.
Galeria[]
Fonte[]
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/mae-dagua-sereia-europeia-ou-orixa-africano.htm?cmpid=copiaecola
https://www.cidadeecultura.com/lendas-de-cananeia/
Sereias Brasileiras pagina 3, capitulo 1, autora lidia emanuel. editora mel e vida