Segundo o mito greco-romano tardio narrado nas Metamorfoses de Ovídio, Aracne (Arakhne em grego, Arachne em latim, inglês e francês) era uma jovem lídia da cidade de Colofon, famosa por sua habilidade na arte de tecer e bordar. Confeccionava tapeçarias tão belas que as próprias Ninfas iam contemplá-la. Vangloriou-se de serem seus trabalhos superiores aos de Atena, mestra e padroeira da arte da tecelagem, e a desafiou para uma disputa.
Atena bordou os doze deuses do Olimpo em toda a sua majestade e, nas quatro pontas de seu trabalho, evocou os castigos sofridos pelos mortais que ousaram desafiá-los. Em resposta, Aracne os representou disfarçados de animais, a caçar e violentar jovens mortais. Atena, ultrajada, golpeou a jovem com sua lançadeira e Aracne, inconformada com o insulto, enforcou-se. Apiedada, Atena decidiu salvar-lhe a vida, mas a transformou em aranha (arakhnês, em grego), condenando-a a balançar para sempre na ponta de uma corda e assim servir de exemplo às futuras gerações.
Referências[]
https://www.facebook.com/donfoca/photos/a.257704940952542/1264221503634209
- Theoi: Arachne [1]
- Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Dicionário de Símbolos, Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.