A arara-vermelha ou arara-vermelha-grande (nome científico: Ara chloropterus) é uma espécie de ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina. Sua alimentação é baseada em sementes, frutas e coquinhos. "Araracanga" e "aracanga" vêm do termo tupi arara'kãga. "Arara" vem do tupi a'rara. "Ararapiranga" vem do termo tupi para "arara vermelha". araguai. No Brasil ocorre desde a Amazônia até oeste do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Assim como a arara-canindé, também vive na cidade de Campo Grande. A observação de bandos de araras vermelhas expandindo e migrando está tornando possível a ocorrência desta espécie na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, onde já era considerada extinta.
Descrição[]
A arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias. O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira.As araras estão entre os pássaros mais belos da fauna brasileira. A palavra arara denomina várias aves da família dos psitacídeos, pertencentes aos gêneros Anodorhynchus, Cyanopsitta e Ara. A arara-vermelha-grande é uma ave psittaciforme da família Psittacidae, suas asas são azuis com uma faixa verde e a plumagem vermelha se destaca na região da cabeça, pescoço e cauda, seu bico é encurvado, com a mandíbula superior recurvada sobre a inferior é uma adaptação à alimentação que é à base de sementes e frutos. Esta bela espécie possui como característica fazer muito barulho, com seus gritos estridentes que podem ser ouvidos a grandes distâncias. O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira. Sua localização geográfica é a Amazônia brasileira, em rios costeiros margeados por florestas no leste do País, chegando originalmente até o Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do Paraná. Encontrada também no Panamá e Colômbia; e desde o norte da Colômbia, planícies venezuelanas, até a Bolivia e norte da Argentina.
Alternativas[]
Apesar de sua população ter sido reduzida, a arara vermelha pode se encontrada em diversas regiões do Brasil, onde encanta turistas e moradores. A ave, identificada como papagaio de asa verde ou como arara vermelha, possui 90 centímetros de comprimento e pode chegar a 1500 gramas. A exuberância de suas cores se tornou um símbolo da diversidade da fauna brasileira.
A ave é responsável pela disseminação de uma grande quantidade de sementes de espécies naturais da floresta Amazônica. Além disso, a arara vermelha costuma ser criada e domesticada por alguns moradores ou também ser traficada para se tornar um animal de estimação. Porém, esses animais são selvagens e devem ser protegidos na natureza.
O que é arara vermelha?
Arara vermelha é o nome dado a uma ave da ordem Psittaciforme, ou seja, um grupo de aves mais inteligentes com capacidades morfofisiológicas desenvolvidas. Esse grupo de aves tem a capacidade de imitar sons e parte do vocabulário humano. Por isso, também são conhecidos como papagaios de asa verde.
Esses animais possuem as suas peculiaridades. Algumas das principais características da arara vermelha são as cores vermelha na cabeça e parte do tronco, cauda e asas azuis com penas verdes nas asas. Essas cores bem definidas e destacadas sem formar um gradiente fazem com que a ave arara vermelha seja alvo de captura para comércio de animais.
O seu bico é côncavo acentuado, a mandíbula superior é maior que a inferior e possui grande força para bicar sementes e quebrá-las. Devido ao seu porte grande que pode ultrapassar os 90 cm de comprimento, e por ser um animal silvestre, deve se ter muito cuidado ao manejar a ave. Quando ameaçadas, podem reagir e machucar quem esteja segurando.
A arara vermelha grande pode reproduzir palavras se ensinadas a ela devido à parte inferior de sua mandíbula não ser fixa ao crânio, e a ave consegue movimentá-la.
A língua destes animais possui papilas gustativas, diferentemente de outros pássaros. As patas destas aves possuem anatomia que lhes permite levar os alimentos à boca, segurando-os com destreza.
Em contrapartida, a glândula uropigial não é tão desenvolvida quanto em outras aves como os marrecos, por exemplo. Desta forma, as suas asas não possuem tanta proteção contra água, o que chamamos de impermeabilização. São parentes próximas da arara azul.
Comportamento da arara vermelha
Essas aves fazem ninhos em grutas, árvores e penhascos, onde sentem-se distantes do alcance de predadores. Nesses ninhos, realizam a postura de seus ovos.
O habitat da arara vermelha é em locais próximos a corpos hídricos, como rios. São encontradas em florestas tropicais, cordilheiras e comumente em capões no Pantanal mato-grossense.
O nicho ecológico da arara vermelha grande é bastante comum em relação à mesma espécie. Elas andam em bandos e habitam as copas das árvores em florestas altas.
É comum ver os pares de araras voando juntos. Os casais se unem para proteger e cuidar do ninho após a postura dos ovos. Nessa época, ficam mais agressivos e procuram abrigar-se em troncos ocos de árvores e rochas.
A sua reprodução é um pouco diferente das outras aves brasileiras. O período de reprodução da arara vermelha ocorre entre os meses de setembro até o final da estação em maio.
Cada fêmea realiza a postura de 3 ou 4 ovos no ninho, os quais levam cerca de 30 dias para eclodir um novo pássaro. Durante a incubação dos ovos, a fêmea os guarda enquanto o macho a alimenta e oferece proteção para o ninho.
Os riscos para os filhotes no ninho são bem grandes devido à disputa de território com outras aves. Entretanto, a taxa de desenvolvimento dos filhotes é bem alta, havendo poucas perdas. Isso resulta em um ponto positivo para a sobrevivência da espécie e sua competição em ambientes selvagens. Muitos outros animais silvestres não têm a mesma sorte.
O filhote da arara vermelha pesa cerca de 90 gramas logo após o nascimento.
Alimentação da arara vermelha
A alimentação da arara vermelha consiste em coletar frutos, sementes de diversas espécies de árvores e também de pequenos insetos. Como dito anteriormente, durante a época de reprodução da espécie, esta tarefa de coletar alimentos fica restrita aos machos, os quais devem levar aos ninhos e fornecer às fêmeas para a sua nutrição e mantimento da caloria necessária para aquecer os ovos.
O bico possui grande capacidade de quebrar cascas de nozes, partir frutos e macerar folhas. A espécie atua como dispersora de sementes, auxiliando na reprodução de muitas espécies arbustivas em florestas altas.
Arara vermelha em extinção
Devido ao desmatamento e também ao tráfico ilegal dessas aves do Brasil, a arara vermelha entrou para a temida lista dos animais em extinção no estado do Paraná. A preocupação com a conservação das espécies de arara azul agora estendem-se para a espécie de arara vermelha em extinção em regiões do país.
O animal é muito visado para comércio devido à sua beleza e também à sua inteligência. Essas aves, além de símbolos da diversidade e da beleza da floresta amazônica, são muito dóceis quando criadas com pessoas.
Infelizmente, a preocupação pode se estender aos demais estados do país onde encontram-se exemplares da espécie. Por isso, as políticas ambientais devem estar voltadas à preservação, conservação e conscientização da importância de mantê-las em seu habitat, bem como devem ser preservados os ambientes nos quais a espécie se reproduz.
Uma das principais curiosidades sobre a arara vermelha é o valor que ela possui no mercado negro. O preço da arara vermelha pode chegar a mais de 70 mil reais.
Em criadouros especializados e com certificados, o animal é comercializado apenas para pessoas aptas a cuidar e manter o animal, custando apenas 6 mil reais.
As aves vendidas por criadouros são reproduzidas em cativeiro. Assim, o animal não é capturado diretamente da natureza. No entanto, é permitida a criação de apenas duas espécies de aves silvestres como estas em viveiros: a arara vermelha e a araraúna. Isso porque a espécie ainda não encontra-se em extinção e pode ser facilmente encontrada. Entretanto, a sua parente próxima, a arara azul, não pode ser criada em cativeiro.
Contos[]
Os índios da aldeia próxima ao Morená gostavam de se reunir, à tarde, para conversar. Um dia, apareceu entre eles uma linda ave vermelha.
Era uma arara! Ela gostou tanto de mostrar sua beleza entre aqueles índios que acabou voltando muitas vezes.
O Sol, encantado com a arara, perguntou ao seu irmão, Lua, se ele a conhecia. Lua depois afirmou que aquela ave pertencia a Vanivaní.
Então, os dois foram até ele e lhe pediram uma de suas araras de presente.
Vanivaní tenderia ao pedido mediante algumas condições.
Essa é uma das famosas lendas que são contadas na aldeia do povo Kamayurá
Texto by krika
Os índios, na aldeia próxima ao Morená,sentavam-se em grupos para conversar, todas as tardes.
Certa tarde destas, apareceu uma ave vermelha. O Sol avistou-a novamente por vários dias.
Até que chamou seu irmão,Lua, para ver a ave tão bela e colorida. Lua logo a reconheceu como a arara vermelha de Vanivaní.
Curiosos e deslumbrados com a beleza da ave, foram ao encontro de Vanivaní em sua aldeia.
Os irmãos pediram uma delas. Vanivaní deu uma de suas aves com a condição de que o dono das araras teria que arranhar Sol e Lua, retirando um pouco do sangue deles para fazer novas araras vermelhas. Os irmãos concordaram.
Vanivaní pegou a mandíbola de um peixe ,esfregou sue sdentes em cada um dos irmãos,nas costas, até obter sangue suficiente para fazer dez bolinhas.
No dia seguinte, Vanivanó demonstrou o procedimento: Cada bolinha de sangue era modelada na forma de uma ave,e ,conforme, a modelagem acontecia, a ave ganhava vida e começava a gritar, anunciando que estava pronta pra voar. Os visitante receberam 5 araras, agraderem e partiram de volta à aldeia. Começaram a fazer mais araras com o sangue de suas mulheres...Logo não tinham onde colocá-las. Teriam que arrumar um lugar de morada para elas...Escolheram perto do rio, assim elas teriam facilidade em tomar água.
Ficaram tão ocupados com esta atividade que abandonaram suas mulheres e um papagaio na aldeia, sózinhos.
Vanivaní cansou de esperar que os irmãos lhe dessem um presente....Resolveu buscar as araras de volta. Na aldeia soube do empenho deles na construção de um lugar para as araras. Vendo as mulheres sozinhas, convidou-as para acompanhá-lo. Elas foram.
Chegando a sua aldeia Mavutsinim perguntou a ele por que havia trazido as esposas de Sol e Lua. Ele respondeu que eles gostaram das araras e as levaram, sem deixar nada em troca. Assim ele conheceu as esposas e convido-as a morar com ele.
No Morená a confusão começava.
Papagaio contou aos irmãos o ocorrido. Eles resolveram buscar suas mulheres, pensando que elas haviam sido raptadas. Chegaram silenciosamente na aldeia de Vanivaní, viram suas esposas conversando animadamente , perceberam então que elas estavam ali espontaneamente.
Assim resolveram pegar um pedacinho de cera de abelha e modelaram vários mutucas. Este voaram até elas, sugaram o sangue e voltaram para Sol e Lua,que tiraram o sangue dos mutucas e saíram à procura da árvore aputereóp.
Vanivaní percebendo a presença dos mutucas, pegou as mulheres, as araras e desceu rio abaixo até bem longe dali.
Quando os irmãos encontraram a árvore,eles derramaram o sangue em seu tronco,cobriram e passaram ali a noite. No dia seguinte o sangue havia se transformado em duas lindas mulheres.Cada um pegou a sua esposa e retornaram no Morená.
Vanivaní viajou para muito longe até refazer uma nova casa e sentir-se seguro.
Até hoje os índios acreditam que se Vanivaní não tivesse ido embora e levado as araras vermelhas,elas ainda estariam morando perto do Morená.
Arara vermelha
Leitura Informativa
A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma ave de grande porte, com cores exuberantes e cauda longa. Esta bela espécie pertence à família dos psitacídeos, possui como característica fazer muito barulho, com seus gritos estridentes que podem ser ouvidos a grande distância.
De fácil convívio, a arara-vermelha, tem facilidade para imitar a voz dos seres humanos.
Além de sua cor vermelha característica, a arara-vermelha possui outras cores, o que torna esta ave bem colorida.
Suas asas são azuis com uma faixa verde e a plumagem vermelha se destaca na região da cabeça, pescoço e cauda.
Seu bico é encurvado, com a mandíbula superior recurvada sobre a inferior.
Esta forma de bico é uma adaptação à alimentação que é à base de sementes e frutos em geral.
Os machos possuem o bico mais comprido e estreito.
São aves dóceis que medem de 73 a 95 cm de comprimento, e pesa até 1,5 kg.
As fêmeas geralmente são menores.
Apesar de serem aves com excelentes vôos, preferem fazer “acrobacias” e trepar em galhos.
Se locomove muito bem entre os ramos das árvores, devido ao formato das patas e do bico em forma de gancho.
Lenda[]
Vou contar para vocês como surgiu Shãwã Bake, a arara nova misteriosa. Um dia, o homem foi fazer tocaia. Fez comida de uricuri para esperar alguns bichos embaixo da terra alta, onde tinha mata limpa de jarinas. Então, o homem viu que tinha arara nova no pau do mulateiro. Pensou que viria buscar no dia seguinte. Quando chegou em casa, contou para sua mulher que desejou a arara nova. Ela não tinha filhos e queria criar a arara nova. No dia seguinte, foram os dois. E quando chegaram na tocaia, ele matou um nambu para a mulher comer. Chegaram no mulateiro e viram que não precisavam derribar o pau. Podiam subir em um outro pau, chegar na forquilha do mulateiro e pegar a arara nova. O homem tirou então envira para amarrar o galho de pau no outro pau do mulateiro. Nesse dia, ele fez Somente armar a envira para trepar. Deixou para vir buscar a arara no dia seguinte. Porque a arara misteriosa dominava o dia para ficar curto. E tudo escurecia ligeiro. Dia seguinte, chegaram onde estava a arara. Ela já cortara toda a envira que o homem tinha amarrado na véspera. Então, ele amarrou novamente. Como já estava escurecendo, deixou para vir buscar no dia seguinte. Quando o dia amanheceu, foram de novo. E a arara já tinha feito a mesma coisa. O homem teve que ajeitar mais uma vez o que já tinha feito. Então, subiu com a peira nas costas, deixando a mulher embaixo. Quando chegou na forquilha do pau, viu dentro do oco do pau um filho de gente, cheio de colares de presas de animais no pescoço. Falou para a mulher: ─ Não é arara nova. E um filho de gente. E está cheio de colares. A mulher ficou muito contente. Pediu logo que o marido pegasse a arara nova, filhote de gente para criar. O homem pegou o menino e colocou na peira. Quando vinha descendo, teve muito vento e muita chuva, para ver se ele conseguia chegar com o menino sem derribar no chão. Quando ele desceu já quase escurecendo, a mulher pegou o menino toda contente. Enrolou com a roupa dela. Veio a noite com muito vento e chuva. Mesmo assim chegaram na casa deles. E não disseram nada para ninguém. Ficaram escondidos. Amanheceu o dia seguinte e o menino já sabia chupar a mãe. A mulher contou então para o povo dela que tinha um filho de arara misteriosa. O povo quis tomar o menino. E ela sovinou. Amanheceu o dia seguinte e o menino já queria levantar. Ele comia mingau de banana e caiçuma de milho. Ele crescia toda noite e virou um rapaz. Pedia então para seu pai para virou um rapaz. Pedia então para seu pai para V 182 fazer flecha para ele. E matou calango, peixe. já estava todo bonito, pintado de jenipapo. Pediu ao pai para fazer flecha de matar caça. Caçou macaco, veado, anta, mutum e porco. Então, chegou uma irmã do marido e perguntou a sua cunhada se o rapaz podia ser genro dela. A mulher não aceitou, porque contou que o irmão dela pegara para eles no pau do mulateiro. O menino então teve idéia de perguntar a sua mãe se ele era realmente filho dela: ─ Mãe, eu sou seu filho mesmo? ─ Não, eu sou sua mãe de criação. Seu pai de criação encontrou uma arara nova no pau de mulateiro e deu comida. E no seguinte dia, nós fomos buscar. Mas, quando chegou na forquilha, ele viu que você não era arara nova. Você é um filho de gente. Eu fiquei muito contente, porque corno eu não tive filho, você é um filho meti. Foi assim que você se criou. ─ Ah, assim? Agora eu entendi como vocês me criaram! Como aqui não tinha alimento, vocês caçaram para me alimentar. Agora eu vou também caçar para alimentar vocês. Ele caçava e trabalhava. E a própria mãe de criação começou a fazer amor com ele. Ele já tinha sido homem de outras mulheres. Andava bem longe, procurando a sua família até que achou. Caçava carne de caça com os parentes: macaco preto, macaco prego, macaco capelão. Começou a pensar em colocar roçado para poder alimentar os pais. Trabalhou com o pai de criação um dia inteiro marcando o terreno. No dia seguinte, ele perguntou ao pai se não precisava mais de seu serviço. Tinha encontrado sua família e podia deixar ele sozinho. Dois dias ele trabalhou seguido com a ajuda dos parentes. O pai de criação foi ver o roçado e achou ele muito trabalhador. A mãe de criação falou: ─ O nosso filho é bom! Colocou um roçado para nós. Plantou roçado todo só com os parentes dele. Tomaram caiçuma de milho verde e a mãe de criação pintou ele de jenipapo. Então, o filho convidou os pais para irem juntos no buraco dele lá perto do roçado. A mãe pediu para ele esperar que ela ia pintar o pai de jenipapo também. O rapaz não quis. Queria viajar no mesmo dia. Se eles não pudessem, ia antes. Seguia na frente e esperava por eles no dia seguinte. O jovem seguiu na mesma noite. Quando acordou do primeiro sono, ouviu o barulho de buzina de flauta e todo tipo de instrumentos dos índios, vindo do outro lado do igarapé onde ficava a aldeia. O roçado ficava na outra margem, em outra terra, onde o jovem tinha ido trabalhar. O som dos instrumentos ficava muito lindo no rumo dele. E assim acontecia. A mãe começou a perguntar ao pai de criação por que estava ouvindo tanto som. ─ Será que nosso filho já encontrou com a família dele? Nós devemos ir hoje a noite ao seu encontro. A música ficou tocando a noite toda inteira. já de manhãzinha, eles seguiram na carreira. Quando chegaram lá, só encontraram os restos da farra do mariri: todos tipos de instrumentos que tinham tocado à noite e muitas penas de arara na biqueira da casa. Eles tinham limpado o roçado e deixado bem varrido, a estrada bem aberta e limpa. A mulher ficou admirada com a quantidade de coisas que eles tinham feito e ficou chorando. O homem correu pela estrada atrás do filho. E ia encontrando, em todas as passagens de igarapé, as pontes que iam construindo pelo caminho. Andava, andava, andava... E ia pensando: ─ Eu vou encontrar com ele, nem que seja aonde for. 183 Assim o pai de criação do rapaz seguiu viagem pela estrada. À uma hora do dia, começou a ouvir conversas ao longe. Eram eles que estavam fazendo uma ponte no igarapé grande. O filho continuava mais atrás, esperando sempre por eles, pois sabia que o pai viria à sua procura. Quando encontrou com seu pai, disse: ─ O titio e meu irmão já vieram me buscar. Era para vocês terem vindo comigo naquele mesmo dia. Agora você volta, que o caminho que eles vêm fazendo vai cerrando tudo. Foi atrás de remédio da mata. Trouxe e esfregou no olho do pai, espremeu na coroa da cabeça e em todas as juntas dos ossos dele. Mandou o pai voltar rapidamente na carreira, porque o caminho já estava cerrando. O pai começou a voltar, mas o caminho já estava cerrado. A mata já tinha crescido e ele nem sabia mais o caminho por onde era. Seguiu na direção contrária de onde tinha vindo. Assim aconteceu a história da arara misteriosa de nosso povo antepassado
Outras Araras[]
Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)
Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacintinus)
Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus)
Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)
Arara-vermelha (Ara chloroptera)
Arara-canga ou Arara-piranga (Ara macao)
Arara-canindé (Ara ararauna)
Arara-militar (Ara militaris)
Arara-de-saint-croix (Ara autocthones)
Ararinha-de-testa-vermelha (Ara rubrogenys)
Arara-catalina (Ara sp)
Ararajuba (Guaruba sp)
Referências[]
https://www.infoescola.com/aves/arara-vermelha/
https://www.infoescola.com/aves/arara-vermelha/
https://linguagemeafins.blogspot.com/2012/10/vanivani-o-dono-das-araras-vermelhas.html
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http://blograpidodosamigos.blogspot.com/2013/07/a-lenda-do-dia-e-da-noite.html
https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2016/05/arara.html
https://linguagemeafins.blogspot.com/2012/10/vanivani-o-dono-das-araras-vermelhas.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arara-vermelha
https://www.festivalcajubi.com.br/lenda
https://www.todamateria.com.br/lendas-indigenas/
http://georgerrmartin.com.br/flip_page/9788574063430/files/assets/basic-html/page11.html
https://www.youtube.com/watch?v=Ii-N3Fm5AI4 https://agro20.com.br/arara-vermelha/#:~:text=Arara%20vermelha%20%C3%A9%20nativa%20do%20Panam%C3%A1%2C%20Brasil%2C%20Paraguai%20e%20Argentina,-Inicio%20%C2%BB%20Meio%20Ambiente&text=A%20ave%2C%20identificada%20como%20papagaio,da%20diversidade%20da%20fauna%20brasileira.