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Ilustração: Eduardo Moreira

Ilustração: Eduardo Moreira

O Batatão, Bola de fogo gigante ou Bolatão, é uma gigante bola de fogo que muitas vezes aparece no formato de uma batata, que é evocada ao pronunciar o seu nome três vezes a beira mar ou em um rio. Às vezes, sua aparição é espontânea. Existem varias versões do mito, alguns acreditam até que ele possa virar um homem de altura media. Uma das várias versões paraibanas conta que trata-se da alma de um pescador que morreu subitamente enquanto caminhava fumando na praia. Uma de suas variantes conta que ele morreu em sua canoa, pescando sozinho, e acabou queimado pelo fogo do candieiro.

Uma versão mais romântica conta que esta assombração é a alma de uma moça que foi condenada pelo clero a encontrar o feto de seu filho que ela havia abortado e jogado ao mar. Esta jovem, que atendia pelo nome de Batinha, saiu pelo mar em sua canoa com uma lamparina em busca de seu filho e nunca mais foi vista.

Existe uma verdade sobre o Batatão, em que ele seria uma a versão nordestina do Boitatá. É uma lenda de origem indígena e vem da expressão "Mbaê-Tata" que significa "Coisa de Fogo".Locais da Aparição: Cabedelo, Lucena (praias de Costinha e Fagundes) e Rio Paraíba.

História[]

A denominação é entendida por ser uma batata de grande porte por aqueles que desconhecem a narrativa, pois, na língua tupi, o termo Batatão vem da expressão mbaê-tata, que significa coisa de fogo, ou mboa-tata, que significa cobra de fogo. O Batatão é uma lenda muito conhecida no nordeste do Brasil, embora narrativas similares ocorram em todas as regiões brasileiras. Em alguns lugares. esse fenômeno é também conhecido por Boitatá, Baitatá, Bitatá, Fogo-fátuo, Fogo Corredor e, até mesmo, de “Fogo da Comadre com o do Compadre” (explicação a seguir). É também muito similar a lenda do Pistoleiro do Tarana, sendo descrito, principalmente, como uma bola de fogo que afugenta as pessoas, perseguindo os desavisados durante a noite ou vagando em trajeto errante com sua luz brilhante. Esse fenômeno luminoso aparece nas matas e nos manguezais, especialmente nos lugares mais úmidos, e quem vê sua luz à noite pode ficar cego ou enlouquecer. Muitas pessoas afirmam que o fenômeno é apenas uma alma penada que está pagando seus pecados, o que em Portugal é denominado “alminhas”. Quando o Batatão é visto em dobro, vagando ou girando pelos ares, é chamado de “Fogo da Comadre com o do Compadre”, com beleza reconhecida, mesmo sendo absolutamente estranho em seu brilho intenso nas cores rubra (vermelha) e esmeralda (verde). 156 Freitas et al. (2018) Lendas,


A denominação é entendida por ser uma batata de grande porte por aqueles que descohecem a narrativa, pois, na língua tupi, o termo Batatão vem da expressão mbaê-tata, que signifi ca coisa de fogo, ou mboa-tata, que signifi ca cobra de fogo. O Batatão é uma lenda muito conhecida no nordeste do Brasil, embora narrativas similares ocorram em todas as regiões brasileiras. Em alguns lugares. esse fenômeno é também conhecido por Boitatá, Baitatá, Bitatá, Fogo-fátuo, Fogo Corredor e, até mesmo, de “Fogo da Comadre com o do Compadre” (explicação a seguir). É também muito similar a lenda do Pistoleiro do Tarana, sendo descrito, principalmente, como uma bola de fogo que afugenta as pessoas, perseguindo os desavisados durante a noite ou vagando em trajeto errante com sua luz brilhante. Esse fenômeno luminoso aparece nas matas e nos manguezais, especialmente nos lugares mais úmidos, e quem vê sua luz à noite pode fi car cego ou enlouquecer. Muitas pessoas afi rmam que o fenômeno é apenas uma alma penada que está pagando seus pecados, o que em Portugal é denominado “alminhas”. Quando o Batatão é visto em dobro, vagando ou girando pelos ares, é chamado de “Fogo da Comadre com o do Compadre”, com beleza reconhecida, mesmo sendo absolutamente estranho em seu brilho intenso nas cores rubra (vermelha) e esmeralda (verde).



Fontes[]

https://orbeproducoes.com.br/lendas/lendas.php?c=1&p=1

http://www.crusta.com.br/biblio/04.Cap%C3%ADtulos/24-educacao_ambiental_manguezais_cap05_lendas_misticismo.pdf

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