Manoel Henrique Pereira, mais conhecido como Besouro Mangangá ou Besouro Capoeira foi um capoeirista baiano que no início do século XX tornou-se o maior símbolo da capoeira baiana. Sua fama chegou ao nível nacional a partir dos anos 1930 e, com a expansão da capoeira para outros continentes, internacionalizou-se Besouro Mangangá era filho de Maria José e João Matos Pereira, nascido em 1895, e foi assassinado no arraial de Maracangalha, local que foi imortalizado pelas letras de Dorival Caymmi, na Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro onde faleceu em 1924. [2]Era natural do recôncavo baiano e viveu naquela região, em um período nas florescências dos canaviais em Santo Amaro, tinham importante papel no cenário produtivo, através dos saveiros pelo rio subaé levavam as mercadorias que iam e chegavam até o cais de Salvador. Manoel Henrique que, desde cedo, aprendeu os segredos da capoeira com o Mestre Alípio no Trapiche de Baixo, foi batizado como Besouro Mangangá por causa da crença de muitos que diziam que quando ele entrava em alguma embrulhada e o número de inimigos era grande demais, sendo impossível vencê-los, então ele se transformava em besouro e saía voando.[4][5] Várias lendas surgiram em torno de Besouro para justificar de seus feitos, a principal atribui-lhe o “corpo fechado” e que balas e punhais não podiam feri-lo. Devido aos seus supostos poderes Besouro Mangangá tornou-se um personagem mitológico para os praticantes da capoeira, tendo sua identidade relacionada aos valentões, capadócios, bambas e malandros. ele também era chamado de Besouro Cordão de Ouro. As circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões que afirmam que Besouro morreu em um confronto com a polícia; outras, que foi traído, com um ataque de faca pelas costas. Esta última é muito cantada e transmitida oralmente na capoeira conta que um fazendeiro, conhecido por Dr. Zeca, após seu filho Memeu ter apanhado de Besouro, armou uma cilada. O fazendeiro tinha um amigo que era administrador da Usina de Maracangalha, de nome Baltazar. Besouro não sabia ler, então mandaram uma carta para Baltazar, pelo próprio Besouro, pedindo ao administrador que desse fim dele por lá mesmo. Baltazar recebeu a carta, leu, e disse a Besouro que aguardasse a resposta até o dia seguinte. Besouro passou a noite por lá; no outro dia foi buscar a resposta. Quando chegou na porta foi cercado por uns 40 homens, que o iam matar. As balas nada lhe fizeram; um homem o feriu a traição com uma faca de tucum (ou ticum), um tipo de madeira, tida como a única arma capaz de matar um homem de corpo fechado.O atestado de óbito relata da seguinte forma:
- Manoel Henrique, mulato escuro, solteiro, 24 anos, natural de Urupy,
- residente na Usina Maracangalha, profissão vaqueiro, entrou no dia 8
- de julho de 1924 às 10 e meia horas do dia, falecendo às sete horas da noite,
- de um ferimento perfuro-inciso do abdômen.[11]
Folclore Brasileiro[]
A figura histórica entrou para folclore, por conta dos muitos mitos e lendas sobre ele. Era dito por muitos que seu corpo era fechado para diversas maldições. e que nem bala ou faca o feria. Muitos dizem que ele possuía a capacidade de voar e eram muito rápido e resistente.Ele era um grande capoeirista, com golpes bem rápidos. dizem que ele possuem diversos poderes mágicos. podendo curar, se transformar em besouro ou se transformar em pau
Filme[]
É uma adaptação cinematográfica da história de Besouro, dirigida por João Daniel Tikhomiroff, estreou no Brasil no dia 30 de outubro de 2009. Besouro foi interpretado por Ailton Carmo. O trailer foi o de maior sucesso do cinema brasileiro no ano. aonde aos coreografias de luta do filme, foram feito pelo Huen Chiu Ku, famoso coreógrafo de Kill Bill. O diretor do filme foi João Daniel Tikhomiroff, juntamente com Patrícia Andrade e Bráulio Tavares
Fontes[]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Besouro_Mangangá
https://pt.wikipedia.org/wiki/Besouro_(filme)
https://www.youtube.com/results?search_query=besouro+mangangá+mitos