Nos estados do Amazonas e Pará, a botô (com ô fechado) é a fêmea do boto que deixa-se possuir sexualmente pelos pescadores e seringueiros e, a seguir, afeiçoa-se e os persegue obstinadamente. Dizem que a personagem é que nem sua versão masculina, geralmente fica com as filhas e dá os filhos aos pais. Luís da Câmara Cascudo informa que "o amante arrisca-se a contrair a uiara, doença de boto: crises nervosas, sufocação, fases convulsivas de angústia".
Referências[]
- Luís da Câmara Cascudo. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954
- https://www.significados.com.br/folclore-brasileiro/
- https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2019/10/11/desenho-infantil-nordestino-alem-da-lenda-e-lancado-em-joao-pessoa-nesta-sexta-feira.ghtml8
- https://olhares.com/bicho-carpinteiro-foto1740681.html
- Mário Corso. Monstruário; inventário de entidades imaginárias e de mitos brasileiros. 2ª ed. Porto Alegre, Tomo Editorial, 2004, p.44