Boto-Cor-de-Rosa, boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco, boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde, uiara, boto Rosa, Uauiará podendo ser chamado de Boto Rosado ou apenas Boto. Possuir diversos codinomes sendo alguns deles o Sedutor das Águas, Príncipe das Águas, Chapeleiro de Arraias. É um personagem mitológico do Folclore Brasileiro. Há a lenda de que, durante à noite, ele se transformaria em um belo e charmoso rapaz, saindo da água para conquistar as mulheres ribeirinhas na Amazônia.
“Os botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem em meio a seus galanteios. Apaixonam-se e engravidam deste rapaz
Conto[]
A Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem indígena que faz parte do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País.
Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia.
Lenda[]
A versão mais popular da lenda do boto conta que nas de festa o boto sai do rio tomando a forma de um homem muito bonito, usa sempre um chapéu para esconder o furo na cabeça e esse chapéu seria uma araia, seus sapatos são bodós, seu cinto um poraqué. Ele vai a festa dança com todas as moças e escolhe uma; encantada ele leva a moça para as profundezas do rio e matem relações sexuais com ela, depois ele mantém a moça prisioneira e volta sempre nos dias de festa para seduzir outra moça.
A lenda do boto é uma das mais populares do Amazonas, a estória não surgiu no tempo em que as pessoas preservavam com severidade o nome da família, quando as moças solteiras engravidavam os pais inventavam que tinha sido coisa do boto para que a moça não ficasse falada .
Até os dias de hoje no interior do Amazonas as mulheres quando estão no período menstrual não chegam ao próximo rio por que tem medo o boto a engravide. O fato dos botos acolhidos por mulheres em período já foi explicado cientificamente. A gravidez pelo boto liberado durante o período de sangue acasalamento tem o mesmo cheiro do sangue mulher liberada durante o período menstrual, apesar dos fatos científicos terem desmentido, muitas estórias contadas; Existem relatos de um homem misterioso vestido de branco que visitou uma festa tradicional em uma vila no interior do estado do Amazonas. A seguinte estória foi presenciada por moradores e visitantes em uma pequena vila durante uma festa.
Historia[]
O conto do boto cor de rosa é uma lenda muito conhecida na Amazônia. Dizem que, nas noites de festa junina, um boto cor de rosa, que é um tipo de golfinho que vive nos rios da região, se transforma em um belo jovem. Ele sai das águas e vai até as festas nas comunidades ribeirinhas, vestindo roupas brancas e um chapéu, que ele nunca tira para esconder um pequeno orifício no topo da cabeça, característica de sua forma original.
O jovem é encantador, com um olhar cativante e uma dança envolvente, sempre seduzindo as moças mais bonitas da festa. Ele as convida para dançar e, ao final da noite, leva uma delas para a beira do rio, onde a faz se apaixonar por ele. Depois de passar a noite juntos, ele retorna ao rio, voltando à sua forma de boto e deixando a jovem sozinha.
Muitas vezes, as moças que foram seduzidas pelo boto acabam engravidando, e, quando perguntadas sobre o pai do bebê, elas dizem que foi um homem que apareceu durante a festa e depois desapareceu. É por isso que, na tradição, se diz que o boto cor de rosa é o pai de muitos filhos nas comunidades ribeirinhas.
Essa lenda é contada como uma forma de explicar as gestações sem pai conhecido e também serve como uma advertência para as moças tomarem cuidado com estranhos nas festas.
Estória verídica[]
Chegada à noite, dia de festa a pequena vila no interior estado do amazonas, muitos visitantes, muitas moças bonitas; noite perfeita para o boto subir e dançar com as belas moças que despertam. A vila celebra o dia do seu padroeiro que é uma das mais conhecidas festas do interior, tão conhecida que todos os anos apareciam por todas as muitas pessoas desconhecidas, mas havia um homem que nunca deixou ir a uma festa na vila, os moradores sempre viam o misterioso homem elegante todo de branco, que sempre aparece depois que o sol se entrepõe e nunca viu saindo da festa.
O belo homem dançava com as moças, nunca pronunciava uma palavra, o moço bastava estender a mão como moças e elas logo aceitavam o convite para a dança e isso intrigava os caboclos da vila. Todos os lares iriam que o misterioso homem seguiria a vila ali e combinariam de durante toda a festa para a hora que ele iria sair. Já era quase cinco da manhã e o homem já tinha dançado com todas as moças da festa, e percebendo que já estava começando a festa e os homens combinados. A pequena a sua frente revestida de pedra há duas escadas que todos acesso a duas escadas, escondidos e lá vem o homem já de pedra havia um enorme movimento, há duas escadas que todos acesso a duas escadas apressado para chegar ao rio então é rápido, todos tentam ajudar, mas por ele tinha a pelelisa impossibilitando o atrito e se debatendo o homem conseguiu correr para a água e mergulhou rapidamente, como o céu ainda estava escuroam somente como baforadas que o boto dava, eo rebojo dele indo para as profundezas do rio.
Essa história é verídica; e muitas pessoas que presenciaram podem confirmar as palavras aqui escritas. A lenda do bot tem fama devido ao grande número de casos inexplicáveis em relação aos botos no interior do Amazonas, teve um de um fazendeiro incomodado com o barulho que alguns botos próximos perto de sua casa ele pegou sua noite espingando até sua ponte e de longe no escuro pude perceber um homem em pé em cima da ponte que brincava com os outros botos na água, ele então disparou um tiro e o homem caiu na água, assustado por ter atirado em uma pessoa ele volta pra casa e vai dormir. No dia seguinte ele sai cedo de casa para procurar o corpo e não muito longe dali em um igapó ele encontra um boto morto com marcas de chumbo no peito.
Esta é a letra de uma toada do Boi Bumbá Touro Preto que fala sobre o lendário homem encantador.
Encantador das águas[]
É noite de lua Tem festa no interior E surge das águas Trazendo no olhar o encanto E no beijo o amor. Mistério que habita os rios Moço encantador Chapéu na cabeça e terno de seda A sua beleza faz apaixonar Seduz com destreza e ti deixa indefesa Menina o boto vai te encantar Com seu acalanto e sua sutileza Para as profundezas ele vai te levar
Na festa morena com estranho não pode dançar Olha o boto a encantar! Menina com estranho não pode dançar.
Autor: Wilison Butell
Glossario
Turismo[]
No Brasil, existem duas espécies de cetáceos e ambas estão ameaçadas de extinção. O boto cor-de-rosa (ou boto-vermelho) e o tucuxi, encontrados na Bacia Amazônica. A população dos cetáceos na região vem diminuindo, pois muitas vezes o boto fica preso em rede de pesca ou é atropelado por embarcações. Apesar de não ser uma carne usada no consumo humano, a pesca ilegal gera lucro através do uso da carne como isca na pesca da piracatinga, um bagre amazônico vendido erroneamente como pescadinha. Os pescadores extraem cerca de 15 toneladas de piracatinga por ano e quase 90% da isca que utilizam é carne de golfinho rosado. A pescadinha é muito consumida na Colômbia e no Japão, por esse motivo, o uso da carne de boto como isca vem sendo o maior problema que a espécie enfrenta.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou o Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação de mamíferos aquáticos. Destas ações, 15 são voltadas apenas para o boto cor-de-rosa. Dentre as ações, está incluso o controle do comércio estadual e internacional da piracatinga. As ações vêm sendo cumpridas, mesmo assim está previsto uma diminuição de 50% na população dos botos pelos próximos 30 anos.
Outro problema que o boto-cor-de-rosa enfrentava, além da pesca ilegal, era o turismo. O PAN conseguiu regulamentar a interação do boto com visitantes, como aconteceu no Parque Nacional de Anavilhanas. Esse tipo de turismo é incentivado pelo ICMBio, pois antes desta medida, os turistas alimentavam o boto sem nenhum tipo de controle. Os botos estavam ficando obesos e as pessoas se aproveitavam para montar e fotografar. Até mesmo bebidas alcoólicas eram disponibilizadas ao botos.
Hoje em dia há flutuantes com instrutores treinados. Os turistas podem nadar com os botos, há horários definidos e os instrutores alimentam o boto em uma quantidade reduzida, para que ainda seja necessário que o animal vá a caça. A área é demarcada com boias para impedir o avanço de embarcações, no entanto, os botos ficam livres. Os visitantes se dividem em grupos e assistem uma apresentação sobre as duas espécies locais: o boto cor-de-rosa e o tucuxi.
Base Cultural[]
A palavra Boto, provém do latim (buttis) e é utilizada para referenciar golfinhos, era comumente utilizada em Portugal, mas tem entrado em desuso nas últimas décadas, no Brasil, continua a ser utilizada principalmente para os gêneros Sotalia e Inia no norte do país.
O boto cor-de-rosa, corresponde a 3 espécies do gênero Inia e que apesar das semelhanças não é propriamente um “golfilnho comum”, pois não faz parte da família Delphinidae, sendo, portanto, considerado um “golfinho fluvial ou de água doce”. A coloração destes animais varia conforme a idade, quando juvenis se apresentam escuros, em tons de cinza, ficando mais claros ao longo de seu crescimento (MARTIN e SILVA, 2006).
A beleza resultante desta coloração acaba sendo prejudicial a esses animais, resultando em ações humanas e pesca predatória ilegal, devido crenças populares que conferem aos botos cor-de-rosa e seus órgãos, propriedades medicamentosas, afrodisíacas e “mágicas”, onde as duas primeiras não têm confirmação ou embasamento técnico-científica e a última, dispensa comentários.
Estes animais ainda sofrem ameaças à sua conservação, com a poluição dos rios, construção de barragens, assoreamento de lagos e canais, construção de portos, degradação dos habitats, ocasionais mortes por emalhe em redes de pesca e sua caça para a confecção de iscas para a captura da Piracatinga (TRUJILLO et al., 2011; FRIAS, 2014).
Além disso, a crescente interação com humanos, onde há alimentação dos botos como atividade turística, também pode ser considerada uma ameaça aos animais. Os animais nessas condições podem ficar agressivos uns com os outros, já que há um aumento da competição, alterando todo o comportamento social natural dos botos (ALVES et al., 2013).
Esse animal que é símbolo da Amazônia, merece apreço maior por nossa geração, onde muito da cultura e do imaginário popular (positivo) que engradece e contribui para a preservação desses animais têm se perdido em meio a nossa massificação cultural.
Boto Cor de Rosa VS Siri azul[]
No litoral brasileiro, onde o mar se encontra com a terra, dois seres mágicos viviam suas próprias lendas: o Boto Cor-de-Rosa e o Siri Azul. Ambos eram conhecidos por suas habilidades de seduzir mulheres, mas tinham estilos muito diferentes. O Boto Cor-de-Rosa, com sua capacidade de se transformar em um homem encantador e carismático, era famoso por seu charme e seu espírito alegre. O Siri Azul, com seu olhar hipnótico e seu ar misterioso, atraía as mulheres com uma aura de enigma e promessas de aventuras.
Em uma noite de lua cheia, o Siri Azul e o Boto Cor-de-Rosa encontraram-se em um pequeno festival à beira-mar, onde as mulheres se reuniam para celebrar. Após um breve olhar de desdém, ambos perceberam que estavam atraindo a atenção das mesmas mulheres. Decididos a provar quem era o melhor sedutor, eles fizeram uma aposta: quem conseguisse conquistar mais corações naquela noite, ganharia a disputa e o direito de se gabar de sua superioridade.
O Boto Cor-de-Rosa transformou-se em um homem de sorriso encantador, envolto em roupas elegantes e com uma energia vibrante. Ele se aproximava das mulheres com uma abordagem direta e calorosa, contando histórias engraçadas e oferecendo dança e diversão. Seu charme inegável rapidamente fazia com que ele fosse rodeado por grupos de mulheres que se encantavam com sua personalidade extrovertida e generosa.
O Siri Azul, por outro lado, assumiu sua forma humana com um ar de mistério e sofisticação. Com seus olhos de azul profundo e uma presença que exalava um charme enigmático, ele mantinha uma abordagem mais reservada e intrigante. Ele conversava suavemente com as mulheres, sussurrando promessas de mistérios e sonhos, e atraía-as com a promessa de algo mais profundo e inesquecível.
À medida que a noite avançava, os dois sedutores perceberam que, apesar de suas diferenças, estavam se aproximando do mesmo número de conquistas. O Boto Cor-de-Rosa tinha um grupo de mulheres encantadas com suas histórias e sua energia, enquanto o Siri Azul tinha conquistado corações com sua aura de mistério e promessas de aventuras.
Por volta da meia-noite, quando a lua estava em seu auge, eles se encontraram novamente, exaustos e com um número igual de corações conquistados. Em vez de continuarem a competição, o Boto Cor-de-Rosa e o Siri Azul começaram a conversar e compartilhar suas experiências da noite. Descobriram que, apesar de suas abordagens diferentes, ambos tinham um profundo respeito pelas mulheres e pelos sentimentos que despertavam.
Com o tempo, a rivalidade deu lugar a uma amizade inesperada. O Boto Cor-de-Rosa apreciava a profundidade e o mistério do Siri Azul, enquanto este admirava a vivacidade e o charme contagiante do Boto. Juntos, eles decidiram usar suas habilidades não mais para competir, mas para colaborar em eventos e festas, trazendo uma combinação única de diversão e mistério para as mulheres que encontravam.
E assim, o Boto Cor-de-Rosa e o Siri Azul tornaram-se amigos e parceiros, criando uma lenda ainda mais encantadora do que a de seus próprios feitos individuais. Eles aprenderam que, embora suas maneiras de seduzir fossem diferentes, a verdadeira magia estava na amizade e na celebração das diferenças que os tornavam únicos. Em cada lua cheia, eles continuavam a aparecer nas festas e festivais, não mais como rivais, mas como uma dupla inseparável que encantava a todos com uma combinação perfeita de charme e mistério.
Musicas[]
O Boto cor-de-rosa é presente em muitas musicas da cultura popular brasileira. Sendo a maioria de estrutura folclorica, sendo um dos personagens mais populares no que se refere a canções folclóricas.
O Boto (Banda Nova)[]
Diz a lenda da minha terra
Boto rosa que se encantou
Pra buscar mulher bonita
Que por ele se apaixonou
Quando era noite de lua cheia
Ele saiu a passear
Pra encontrar com a cabocla
Mais bonita do lugar
Encontrar com a cabocla
A mais bonita do lugar
Diz a lenda da minha terra
Boto rosa que se encantou
Pra buscar mulher bonita
Que por ele se apaixonou
Quando era noite de lua cheia
Ele saiu a passear
Pra encontrar com a cabocla
Mais bonita do lugar
Encontrar com a cabocla
A mais bonita do lugar
Ele levou ela pra beira do mar
Dizem que até fez amor à luz do luar
Ele levou ela pra beira do mar
Dizem que até fez amor à luz do luar
Diz a lenda da minha terra
Boto rosa que se encantou
Pra buscar mulher bonita
Que por ele se apaixonou
Quando era noite de lua cheia
Ele saiu a passear
Pra encontrar com a cabocla
Mais bonita do lugar
Encontrar com a cabocla
A mais bonita do lugar
Ele levou ela pra beira do mar
Dizem que até fez amor à luz do luar
Ele levou ela pra beira do mar
Dizem que até fez amor à luz do luar
Ele levou ela pra beira do mar
Dizem que até fez amor à luz do luar
Ele levou ela pra beira do mar
Dizem que até fez amor à luz do luar
Boto (Detonator)[]
Moça bonita se liga no que eu vou fala
De noite, na noite, na festa, no show ou no bar
Se aparecer um cara
Um cara de terno branco cantando
Esse cara sou eu
Não é o roberto carlos
Ele nunca sai de casa
É o boto e você se meteu
Nas garras do
Boto, boto, boto
Golfinho "transudo"
Boto, boto, boto
Quer engravidar todo mundo
O boto
É um golfinho
Assanhado
Que é safadão
De noite
Se transforma
Em humano
Fica bonitão
Se aparecer um cara
Um cara de terno branco
Dançando latino e sensual
Ele não é o latino
Ele é feio pra diabo
É o boto e você se deu mal
Nas garras do
Boto, boto, boto
Vem fazer neném
Boto, boto, boto
Cuidado, cuidado meu bem
Papai, namorado ou marido
Prestem atenção
Se sua menininha
Querida do coração
Aparecer de repente
Grávida de 9 meses
Faça o que eu vou falar
Foi o boto meu amigo
Fale com a vizinhança
Todos vão acreditar
Boto, boto, boto
Golfinho? Transudo?
Boto, boto, boto
Quer engravidar todo mundo
Esse cara sou eu
O Boto Rosa (Xuxa)[]
Ele vive na Amazônia
Nas águas do Rio Negro
Boto rosa, quem não sonha
Descobrir o teu segredo
Dizem que ele todo prosa
Já foi moço de chapéu
Já foi moça bem formosa
Escondida atrás do véu
Eo eo boto rosa
Eo eo é uma lenda de amor
Eo eo boto rosa
Eo eo deixa ele viver pescador
O mais velho dos golfinhos
Faz sorrir quem ele quer
Nas águas do seu caminho
Na magia do seu balé
Mas o homem sem piedade
Na covardia da matança
Fez o boto morrer, que maldade
Inocente feito uma criança
Eo eo boto rosa
Eo eo é uma lenda de amor
Eo eo boto rosa
Eo eo deixa ele viver pescador
O Sedutor Das Águas (Boi Garantido)[]
Quando a noite abraçava o dia
A história que os velhos contavam
Na vastidão da Amazônia
Lindas caboclas dançavam
Nas margens do rio
A menina mais viçosa, mais cheirosa do lugar
Libertava o fogo da Lua
A menina mais viçosa, mais cheirosa do lugar
Queimando em brasas o príncipe das águas
Nas águas limosas dos igarapés
Transformado em kariwa
Navegando entre as canaranas
Em amores se banhava
Errante que vagueia pelas matas
Em busca de virgens para amar
O príncipe das águas
Sedutor de almas, alimenta-se em sonhos
Devorando a pureza
Que emana das cunhãs
Sedutor de almas, alimenta-se em sonhos
Devorando a pureza
Que emana das cunhãs
Eu sou o boto encantado
Que vaga a mando na escuridão
Os habitantes do fundo do rio
Eu conclamo pra celebração
Minha força é de poraquê
Meu chapéu e de arraia
O meu encanto cintila nas águas
Feito escamas de pirarucu
Sou bicho (e água)
Sou boto (e homem)
Beijando as águas barrentas do rio
Cavalgando arrastado pelos temporais
Sou bicho (e água)
Sou boto (e homem)
Beijando as águas barrentas do rio
Cavalgando arrastado pelos temporais
Boto (Elis Regina)[]
A praia de dentro tem areia
A praia de fora tem o mar
Um boto casado com sereia
Navega num rio pelo mar
O corpo dum bicho deu na praia
E a alma perdida quer voltar
Caranguejo conversa com arraia
Marcando a viagem pelo ar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Na ilha deserta o Sol desmaia
Do alto do morro vê-se o mar
Papagaio discute com Jandaia
Se o homem foi feito pra voar
Inhambu cantou lá na floresta
E o velho Jereba fêz-se ao ar
Sapo querendo entrar na vesta
Viola pesada pra voar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Camiranga, urubu, mestre do vento
Urubu caçador, mestre do ar
Urutau cantando num lamento
Pra Lua redonda navegar
Boto Namorador (Dona Onete)[]
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar
Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar
Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Contam que um moço bonito
Saltava pra namorar
Contam que um moço bonito
Saltava para dançar
Todo vestido de branco
Pra dançar com a cabocla Sinhá
Todo vestido de branco
Pra dançar com a cabocla Iaiá
Todo vestido de branco
Pra dançar com a cabocla Mariá
Foi lenda bonita que alguém me contou
Do boto pintado namorador
Foi lenda bonita que alguém me contou
Do boto pintado namorador
Que saltava pra namorar
Das águas do Maiuatá
Saltava para dançar
Das águas do Maiuatá
Que saltava pra namorar
Das águas do Maiuatá
Pescador, pescador
Joga a rede
Para borquear
Pescador, pescador
Joga a rede
Para borquear
Nas águas do Anapu
Nás águas do Pindobal
Tem um boto dentro da rede
Fazendo fuá, fuá
Tem boto cercando a gente
Fazendo fuá fuá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar
Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar
Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Boto (Edu Lobo)[]
Na praia de dentro tem areia
Na praia de fora tem o mar
Um boto casado com sereia
Navega num rio pelo mar
O corpo de um bicho deu na praia
E a alma perdida quer voltar
Caranguejo conversa com arraia
Marcando a viagem pelo ar
Inda ontem vim de lá do Pilar
Inda ontem vim de lá do Pilar
Já tô com vontade de ir por aí
Ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Na ilha deserta o sol desmaia
Do alto do morro vê-se o mar
Papagaio discute com jandaia
Se o homem foi feito pra voar
Cristina, Cristina
Desperta, desperta
Cristina, Cristina
Vem cá
Inhambú cantou lá na floresta
E o velho jereba fez-se ao ar
Sapo querendo entrar na festa
Viola pesada pra voar
Inda ontem vim de lá do Pilar Inda ontem vim de lá do Pilar Já tô com vontade de ir por aí Ontem vim de lá do Pilar Ontem vim de lá do Pilar Com vontade e ir por aí Camiranga urubu mestre do vento Urubu caçador mestre do ar Urutau cantando num lamento Pra lua redonda navegar Inda ontem vim de lá do Pilar Inda ontem vim de la do Pilar Já tô com vontade de ir por aí Ontem vim de lá do Pilar Ontem vim de lá do Pilar Com vontade de ir por aí Na enseada negra vista em sonho Dorme um veleiro sobre o mar No espelho das águas refletido Navega um veleiro pelo ar Ainda ontem vim de lá do Pilar Ainda ontem vim de lá do Pilar Já tô com saudade de ir por aí Ontem vim de lá do Pilar Ontem vim de lá do Pilar Com vontade de ir por aí Compositor: Antônio Carlos Jobim; Jararaca
Galeria[]
Referencias[]
https://colecionadordesacis.com.br/2018/03/14/os-7-erros-mais-frequentes-sobre-folclore-brasileiro/
https://www.culturagenial.com/lenda-do-boto/
https://www.todamateria.com.br/lenda-do-boto/
https://pedagogiaaopedaletra.com/folclore-a-lenda-do-boto-cor-de-rosa/
https://colunadofla.com/2015/02/a-lenda-do-boto-azul/
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/interaja/multiclube/9a11/diz-a-lenda/13072-boto
https://www.wemystic.com.br/lenda-do-boto-cor-de-rosa-ja-ouviu-falar-conheca-a-historia/
https://www.tricurioso.com/2019/02/11/conheca-a-lenda-do-boto-cor-de-rosa/
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https://causosassustadoresdopiaui.wordpress.com/?s=BREVE
http://faunanews.com.br/2021/02/26/lendas-mitos-e-folclore-com-o-boto/
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https://escolaeducacao.com.br/10-lendas-da-regiao-amazonica/
https://www.passeidireto.com/arquivo/62384104/painel-de-lendas-e-mitos-da-amazonia
https://www.passeidireto.com/arquivo/62384104/painel-de-lendas-e-mitos-da-amazonia
https://portalamazonia.com/cultura/conheca-as-lendas-da-amazonia-que-mexem-com-imaginario-popular
https://causosassustadoresdopiaui.wordpress.com/2017/06/09/os-ciganos-de-esperantina/
https://twitter.com/tiraolanister/status/1421840666129281028
https://portalamazonia.com/amazonia-az/letra-c
https://cryptidarchives.fandom.com/wiki/On%C3%A7a-tigre
https://cryptidarchives.fandom.com/wiki/Aypa
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https://www.pensador.com/lista_de_contos_populares_brasileiros/
http://hcarlassare.blogspot.com/2020/12/catalendas-os-episodios-de-um-programa.html