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Boto-Cor-de-Rosa, boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco, boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde, uiara, boto Rosa, Uauiará podendo ser chamado de Boto Rosado ou apenas Boto. Possuir diversos codinomes sendo alguns deles o Sedutor das Águas, Príncipe das Águas, Chapeleiro de Arraias. É um personagem mitológico do Folclore Brasileiro. Há a lenda de que, durante à noite, ele se transformaria em um belo e charmoso rapaz, saindo da água para conquistar as mulheres ribeirinhas na Amazônia.

“Os botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem em meio a seus galanteios. Apaixonam-se e engravidam deste rapaz

Conto[]

A Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem indígena que faz parte do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País.

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Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia.

Lenda[]

Boto 081

A versão mais popular da lenda do boto conta que nas de festa o boto sai do rio tomando a forma de um homem muito bonito, usa sempre um chapéu para esconder o furo na cabeça e esse chapéu seria uma araia, seus sapatos são bodós, seu cinto um poraqué. Ele vai a festa dança com todas as moças e escolhe uma; encantada ele leva a moça para as profundezas do rio e matem relações sexuais com ela, depois ele mantém a moça prisioneira e volta sempre nos dias de festa para seduzir outra moça.

A lenda do boto é uma das mais populares do Amazonas, a estória não surgiu no tempo em que as pessoas preservavam com severidade o nome da família, quando as moças solteiras engravidavam os pais inventavam que tinha sido coisa do boto para que a moça não ficasse falada .

Até os dias de hoje no interior do Amazonas as mulheres quando estão no período menstrual não chegam ao próximo rio por que tem medo o boto a engravide. O fato dos botos acolhidos por mulheres em período já foi explicado cientificamente. A gravidez pelo boto liberado durante o período de sangue acasalamento tem o mesmo cheiro do sangue mulher liberada durante o período menstrual, apesar dos fatos científicos terem desmentido, muitas estórias contadas; Existem relatos de um homem misterioso vestido de branco que visitou uma festa tradicional em uma vila no interior do estado do Amazonas. A seguinte estória foi presenciada por moradores e visitantes em uma pequena vila durante uma festa.

Historia[]

Boto 0001

O conto do boto cor de rosa é uma lenda muito conhecida na Amazônia. Dizem que, nas noites de festa junina, um boto cor de rosa, que é um tipo de golfinho que vive nos rios da região, se transforma em um belo jovem. Ele sai das águas e vai até as festas nas comunidades ribeirinhas, vestindo roupas brancas e um chapéu, que ele nunca tira para esconder um pequeno orifício no topo da cabeça, característica de sua forma original.

O jovem é encantador, com um olhar cativante e uma dança envolvente, sempre seduzindo as moças mais bonitas da festa. Ele as convida para dançar e, ao final da noite, leva uma delas para a beira do rio, onde a faz se apaixonar por ele. Depois de passar a noite juntos, ele retorna ao rio, voltando à sua forma de boto e deixando a jovem sozinha.

Muitas vezes, as moças que foram seduzidas pelo boto acabam engravidando, e, quando perguntadas sobre o pai do bebê, elas dizem que foi um homem que apareceu durante a festa e depois desapareceu. É por isso que, na tradição, se diz que o boto cor de rosa é o pai de muitos filhos nas comunidades ribeirinhas.

Essa lenda é contada como uma forma de explicar as gestações sem pai conhecido e também serve como uma advertência para as moças tomarem cuidado com estranhos nas festas.

Estória verídica[]

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Chegada à noite, dia de festa a pequena vila no interior estado do amazonas, muitos visitantes, muitas moças bonitas; noite perfeita para o boto subir e dançar com as belas moças que despertam. A vila celebra o dia do seu padroeiro que é uma das mais conhecidas festas do interior, tão conhecida que todos os anos apareciam por todas as muitas pessoas desconhecidas, mas havia um homem que nunca deixou ir a uma festa na vila, os moradores sempre viam o misterioso homem elegante todo de branco, que sempre aparece depois que o sol se entrepõe e nunca viu saindo da festa.

Boto Pink

O belo homem dançava com as moças, nunca pronunciava uma palavra, o moço bastava estender a mão como moças e elas logo aceitavam o convite para a dança e isso intrigava os caboclos da vila. Todos os lares iriam que o misterioso homem seguiria a vila ali e combinariam de durante toda a festa para a hora que ele iria sair. Já era quase cinco da manhã e o homem já tinha dançado com todas as moças da festa, e percebendo que já estava começando a festa e os homens combinados. A pequena a sua frente revestida de pedra há duas escadas que todos acesso a duas escadas, escondidos e lá vem o homem já de pedra havia um enorme movimento, há duas escadas que todos acesso a duas escadas apressado para chegar ao rio então é rápido, todos tentam ajudar, mas por ele tinha a pelelisa impossibilitando o atrito e se debatendo o homem conseguiu correr para a água e mergulhou rapidamente, como o céu ainda estava escuroam somente como baforadas que o boto dava, eo rebojo dele indo para as profundezas do rio.

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Essa história é verídica; e muitas pessoas que presenciaram podem confirmar as palavras aqui escritas. A lenda do bot tem fama devido ao grande número de casos inexplicáveis ​​em relação aos botos no interior do Amazonas, teve um de um fazendeiro incomodado com o barulho que alguns botos próximos perto de sua casa ele pegou sua noite espingando até sua ponte e de longe no escuro pude perceber um homem em pé em cima da ponte que brincava com os outros botos na água, ele então disparou um tiro e o homem caiu na água, assustado por ter atirado em uma pessoa ele volta pra casa e vai dormir. No dia seguinte ele sai cedo de casa para procurar o corpo e não muito longe dali em um igapó ele encontra um boto morto com marcas de chumbo no peito.

Esta é a letra de uma toada do Boi Bumbá Touro Preto que fala sobre o lendário homem encantador.

Encantador das águas[]

Boto P

É noite de lua Tem festa no interior E surge das águas Trazendo no olhar o encanto E no beijo o amor. Mistério que habita os rios Moço encantador Chapéu na cabeça e terno de seda A sua beleza faz apaixonar Seduz com destreza e ti deixa indefesa Menina o boto vai te encantar Com seu acalanto e sua sutileza Para as profundezas ele vai te levar

Na festa morena com estranho não pode dançar Olha o boto a encantar! Menina com estranho não pode dançar.

Autor: Wilison Butell


Glossario

Turismo[]

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No Brasil, existem duas espécies de cetáceos e ambas estão ameaçadas de extinção. O boto cor-de-rosa (ou boto-vermelho) e o tucuxi, encontrados na Bacia Amazônica. A população dos cetáceos na região vem diminuindo, pois muitas vezes o boto fica preso em rede de pesca ou é atropelado por embarcações. Apesar de não ser uma carne usada no consumo humano, a pesca ilegal gera lucro através do uso da carne como isca na pesca da piracatinga, um bagre amazônico vendido erroneamente como pescadinha. Os pescadores extraem cerca de 15 toneladas de piracatinga por ano e quase 90% da isca que utilizam é carne de golfinho rosado. A pescadinha é muito consumida na Colômbia e no Japão, por esse motivo, o uso da carne de boto como isca vem sendo o maior problema que a espécie enfrenta.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou o Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação de mamíferos aquáticos. Destas ações, 15 são voltadas apenas para o boto cor-de-rosa. Dentre as ações, está incluso o controle do comércio estadual e internacional da piracatinga. As ações vêm sendo cumpridas, mesmo assim está previsto uma diminuição de 50% na população dos botos pelos próximos 30 anos.

Boto-Cor-de-Rosa Folclórico 0211

Outro problema que o boto-cor-de-rosa enfrentava, além da pesca ilegal, era o turismo. O PAN conseguiu regulamentar a interação do boto com visitantes, como aconteceu no Parque Nacional de Anavilhanas. Esse tipo de turismo é incentivado pelo ICMBio, pois antes desta medida, os turistas alimentavam o boto sem nenhum tipo de controle. Os botos estavam ficando obesos e as pessoas se aproveitavam para montar e fotografar. Até mesmo bebidas alcoólicas eram disponibilizadas ao botos.

Hoje em dia há flutuantes com instrutores treinados. Os turistas podem nadar com os botos, há horários definidos e os instrutores alimentam o boto em uma quantidade reduzida, para que ainda seja necessário que o animal vá a caça. A área é demarcada com boias para impedir o avanço de embarcações, no entanto, os botos ficam livres. Os visitantes se dividem em grupos e assistem uma apresentação sobre as duas espécies locais: o boto cor-de-rosa e o tucuxi.

Base Cultural[]

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A palavra Boto, provém do latim (buttis) e é utilizada para referenciar golfinhos, era comumente utilizada em Portugal, mas tem entrado em desuso nas últimas décadas, no Brasil, continua a ser utilizada principalmente para os gêneros Sotalia e Inia no norte do país.

O boto cor-de-rosa, corresponde a 3 espécies do gênero Inia e que apesar das semelhanças não é propriamente um “golfilnho comum”, pois não faz parte da família Delphinidae, sendo, portanto, considerado um “golfinho fluvial ou de água doce”. A coloração destes animais varia conforme a idade, quando juvenis se apresentam escuros, em tons de cinza, ficando mais claros ao longo de seu crescimento (MARTIN e SILVA, 2006).

A beleza resultante desta coloração acaba sendo prejudicial a esses animais, resultando em ações humanas e pesca predatória ilegal, devido crenças populares que conferem aos botos cor-de-rosa e seus órgãos, propriedades medicamentosas, afrodisíacas e “mágicas”, onde as duas primeiras não têm confirmação ou embasamento técnico-científica e a última, dispensa comentários.

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Estes animais ainda sofrem ameaças à sua conservação, com a poluição dos rios, construção de barragens, assoreamento de lagos e canais, construção de portos, degradação dos habitats, ocasionais mortes por emalhe em redes de pesca e sua caça para a confecção de iscas para a captura da Piracatinga (TRUJILLO et al., 2011; FRIAS, 2014).

Além disso, a crescente interação com humanos, onde há alimentação dos botos como atividade turística, também pode ser considerada uma ameaça aos animais. Os animais nessas condições podem ficar agressivos uns com os outros, já que há um aumento da competição, alterando todo o comportamento social natural dos botos (ALVES et al., 2013).

            Esse animal que é símbolo da Amazônia, merece apreço maior por nossa geração, onde muito da cultura e do imaginário popular (positivo) que engradece e contribui para a preservação desses animais têm se perdido em meio a nossa massificação cultural.

Boto Cor de Rosa VS Siri azul[]

Boto p

No litoral brasileiro, onde o mar se encontra com a terra, dois seres mágicos viviam suas próprias lendas: o Boto Cor-de-Rosa e o Siri Azul. Ambos eram conhecidos por suas habilidades de seduzir mulheres, mas tinham estilos muito diferentes. O Boto Cor-de-Rosa, com sua capacidade de se transformar em um homem encantador e carismático, era famoso por seu charme e seu espírito alegre. O Siri Azul, com seu olhar hipnótico e seu ar misterioso, atraía as mulheres com uma aura de enigma e promessas de aventuras.

Em uma noite de lua cheia, o Siri Azul e o Boto Cor-de-Rosa encontraram-se em um pequeno festival à beira-mar, onde as mulheres se reuniam para celebrar. Após um breve olhar de desdém, ambos perceberam que estavam atraindo a atenção das mesmas mulheres. Decididos a provar quem era o melhor sedutor, eles fizeram uma aposta: quem conseguisse conquistar mais corações naquela noite, ganharia a disputa e o direito de se gabar de sua superioridade.

Boto Pixel art

O Boto Cor-de-Rosa transformou-se em um homem de sorriso encantador, envolto em roupas elegantes e com uma energia vibrante. Ele se aproximava das mulheres com uma abordagem direta e calorosa, contando histórias engraçadas e oferecendo dança e diversão. Seu charme inegável rapidamente fazia com que ele fosse rodeado por grupos de mulheres que se encantavam com sua personalidade extrovertida e generosa.

O Siri Azul, por outro lado, assumiu sua forma humana com um ar de mistério e sofisticação. Com seus olhos de azul profundo e uma presença que exalava um charme enigmático, ele mantinha uma abordagem mais reservada e intrigante. Ele conversava suavemente com as mulheres, sussurrando promessas de mistérios e sonhos, e atraía-as com a promessa de algo mais profundo e inesquecível.

À medida que a noite avançava, os dois sedutores perceberam que, apesar de suas diferenças, estavam se aproximando do mesmo número de conquistas. O Boto Cor-de-Rosa tinha um grupo de mulheres encantadas com suas histórias e sua energia, enquanto o Siri Azul tinha conquistado corações com sua aura de mistério e promessas de aventuras.

Boto p

Por volta da meia-noite, quando a lua estava em seu auge, eles se encontraram novamente, exaustos e com um número igual de corações conquistados. Em vez de continuarem a competição, o Boto Cor-de-Rosa e o Siri Azul começaram a conversar e compartilhar suas experiências da noite. Descobriram que, apesar de suas abordagens diferentes, ambos tinham um profundo respeito pelas mulheres e pelos sentimentos que despertavam.

Com o tempo, a rivalidade deu lugar a uma amizade inesperada. O Boto Cor-de-Rosa apreciava a profundidade e o mistério do Siri Azul, enquanto este admirava a vivacidade e o charme contagiante do Boto. Juntos, eles decidiram usar suas habilidades não mais para competir, mas para colaborar em eventos e festas, trazendo uma combinação única de diversão e mistério para as mulheres que encontravam.

Boto Pixel Art 00

E assim, o Boto Cor-de-Rosa e o Siri Azul tornaram-se amigos e parceiros, criando uma lenda ainda mais encantadora do que a de seus próprios feitos individuais. Eles aprenderam que, embora suas maneiras de seduzir fossem diferentes, a verdadeira magia estava na amizade e na celebração das diferenças que os tornavam únicos. Em cada lua cheia, eles continuavam a aparecer nas festas e festivais, não mais como rivais, mas como uma dupla inseparável que encantava a todos com uma combinação perfeita de charme e mistério.

Musicas[]

Boto Cor de Rosa

O Boto cor-de-rosa é presente em muitas musicas da cultura popular brasileira. Sendo a maioria de estrutura folclorica, sendo um dos personagens mais populares no que se refere a canções folclóricas.

O Boto (Banda Nova)[]

Boto Pixel Art

Diz a lenda da minha terra

Boto rosa que se encantou

Pra buscar mulher bonita

Que por ele se apaixonou

Quando era noite de lua cheia

Ele saiu a passear

Pra encontrar com a cabocla

Mais bonita do lugar

Encontrar com a cabocla

A mais bonita do lugar

Diz a lenda da minha terra

Boto rosa que se encantou

Pra buscar mulher bonita

Que por ele se apaixonou

Quando era noite de lua cheia

Ele saiu a passear

Pra encontrar com a cabocla

Mais bonita do lugar

Encontrar com a cabocla

A mais bonita do lugar

Ele levou ela pra beira do mar

Dizem que até fez amor à luz do luar

Ele levou ela pra beira do mar

Dizem que até fez amor à luz do luar

Diz a lenda da minha terra

Boto rosa que se encantou

Pra buscar mulher bonita

Que por ele se apaixonou

Quando era noite de lua cheia

Ele saiu a passear

Pra encontrar com a cabocla

Mais bonita do lugar

Encontrar com a cabocla

A mais bonita do lugar

Ele levou ela pra beira do mar

Dizem que até fez amor à luz do luar

Ele levou ela pra beira do mar

Dizem que até fez amor à luz do luar

Ele levou ela pra beira do mar

Dizem que até fez amor à luz do luar

Ele levou ela pra beira do mar

Dizem que até fez amor à luz do luar

Boto (Detonator)[]

Boto 9vfh6

Moça bonita se liga no que eu vou fala

De noite, na noite, na festa, no show ou no bar

Se aparecer um cara

Um cara de terno branco cantando

Esse cara sou eu

Não é o roberto carlos

Ele nunca sai de casa

É o boto e você se meteu

Nas garras do

Boto, boto, boto

Golfinho "transudo"

Boto, boto, boto

Quer engravidar todo mundo

O boto

É um golfinho

Assanhado

Que é safadão

De noite

Se transforma

Em humano

Fica bonitão

Se aparecer um cara

Um cara de terno branco

Dançando latino e sensual

Ele não é o latino

Ele é feio pra diabo

É o boto e você se deu mal

Nas garras do

Boto, boto, boto

Vem fazer neném

Boto, boto, boto

Cuidado, cuidado meu bem

Papai, namorado ou marido

Prestem atenção

Se sua menininha

Querida do coração

Aparecer de repente

Grávida de 9 meses

Faça o que eu vou falar

Foi o boto meu amigo

Fale com a vizinhança

Todos vão acreditar

Boto, boto, boto

Golfinho? Transudo?

Boto, boto, boto

Quer engravidar todo mundo

Esse cara sou eu

O Boto Rosa (Xuxa)[]

Boto Rosa 01


Ele vive na Amazônia

Nas águas do Rio Negro

Boto rosa, quem não sonha

Descobrir o teu segredo

Dizem que ele todo prosa

Já foi moço de chapéu

Já foi moça bem formosa

Escondida atrás do véu

Eo eo boto rosa

Eo eo é uma lenda de amor

Eo eo boto rosa

Eo eo deixa ele viver pescador

O mais velho dos golfinhos

Faz sorrir quem ele quer

Nas águas do seu caminho

Na magia do seu balé

Mas o homem sem piedade

Na covardia da matança

Fez o boto morrer, que maldade

Inocente feito uma criança

Eo eo boto rosa

Eo eo é uma lenda de amor

Eo eo boto rosa

Eo eo deixa ele viver pescador

O Sedutor Das Águas (Boi Garantido)[]

Boto, Sedutor de Águas

Quando a noite abraçava o dia

A história que os velhos contavam

Na vastidão da Amazônia

Lindas caboclas dançavam

Nas margens do rio

A menina mais viçosa, mais cheirosa do lugar

Libertava o fogo da Lua

A menina mais viçosa, mais cheirosa do lugar

Queimando em brasas o príncipe das águas

Nas águas limosas dos igarapés

Transformado em kariwa

Navegando entre as canaranas

Em amores se banhava

Errante que vagueia pelas matas

Em busca de virgens para amar

O príncipe das águas

Sedutor de almas, alimenta-se em sonhos

Devorando a pureza

Que emana das cunhãs

Sedutor de almas, alimenta-se em sonhos

Devorando a pureza

Que emana das cunhãs

Eu sou o boto encantado

Que vaga a mando na escuridão

Os habitantes do fundo do rio

Eu conclamo pra celebração

Minha força é de poraquê

Meu chapéu e de arraia

O meu encanto cintila nas águas

Feito escamas de pirarucu

Sou bicho (e água)

Sou boto (e homem)

Beijando as águas barrentas do rio

Cavalgando arrastado pelos temporais

Sou bicho (e água)

Sou boto (e homem)

Beijando as águas barrentas do rio

Cavalgando arrastado pelos temporais

Boto (Elis Regina)[]

Boto pv

A praia de dentro tem areia

A praia de fora tem o mar

Um boto casado com sereia

Navega num rio pelo mar

O corpo dum bicho deu na praia

E a alma perdida quer voltar

Caranguejo conversa com arraia

Marcando a viagem pelo ar

Ainda ontem vim de lá do Pilar

Ontem vim de lá do Pilar

Com vontade de ir por aí

Ainda ontem vim de lá do Pilar

Ontem vim de lá do Pilar

Com vontade de ir por aí

Na ilha deserta o Sol desmaia

Do alto do morro vê-se o mar

Papagaio discute com Jandaia

Se o homem foi feito pra voar

Inhambu cantou lá na floresta

E o velho Jereba fêz-se ao ar

Sapo querendo entrar na vesta

Viola pesada pra voar

Ainda ontem vim de lá do Pilar

Ontem vim de lá do Pilar

Com vontade de ir por aí

Ainda ontem vim de lá do Pilar

Ontem vim de lá do Pilar

Com vontade de ir por aí

Camiranga, urubu, mestre do vento

Urubu caçador, mestre do ar

Urutau cantando num lamento

Pra Lua redonda navegar

Boto Namorador (Dona Onete)[]

Boto pv

Onde é que boto mora?

Mora nos rios, mora no mar

Onde é que boto mora?

Mora nos rios, mora no mar

Boto faz o seu bailado

Nas águas de preamar

Boto faz o seu bailado

Nas águas de preamar

Na hora da maresia

Boto faz fuá, fuá

Na hora da maresia

Boto faz fuá, fuá

Contam que um moço bonito

Saltava pra namorar

Contam que um moço bonito

Saltava para dançar

Todo vestido de branco

Pra dançar com a cabocla Sinhá

Todo vestido de branco

Pra dançar com a cabocla Iaiá

Todo vestido de branco

Pra dançar com a cabocla Mariá

Foi lenda bonita que alguém me contou

Do boto pintado namorador

Foi lenda bonita que alguém me contou

Do boto pintado namorador

Que saltava pra namorar

Das águas do Maiuatá

Saltava para dançar

Das águas do Maiuatá

Que saltava pra namorar

Das águas do Maiuatá

Pescador, pescador

Joga a rede

Para borquear

Pescador, pescador

Joga a rede

Para borquear

Nas águas do Anapu

Nás águas do Pindobal

Tem um boto dentro da rede

Fazendo fuá, fuá

Tem boto cercando a gente

Fazendo fuá fuá

Mas é boto namorador

Das águas do Maiuatá

Mas é boto namorador

Das águas do Maiuatá

Boto namorador

Das águas do Maiuatá

Mas é boto namorador

Das águas do Maiuatá

Onde é que boto mora?

Mora nos rios, mora no mar

Onde é que boto mora?

Mora nos rios, mora no mar

Boto faz o seu bailado

Nas águas de preamar

Boto faz o seu bailado

Nas águas de preamar

Na hora da maresia

Boto faz fuá, fuá

Na hora da maresia

Boto faz fuá, fuá

Na hora da maresia

Boto faz fuá, fuá

Na hora da maresia

Boto faz fuá, fuá

Mas é boto namorador

Das águas do Maiuatá

Mas é boto namorador

Das águas do Maiuatá

Boto namorador

Das águas do Maiuatá

Mas é boto namorador

Das águas do Maiuatá

Boto (Edu Lobo)[]

Boto Color Pink

Na praia de dentro tem areia

Na praia de fora tem o mar

Um boto casado com sereia

Navega num rio pelo mar

O corpo de um bicho deu na praia

E a alma perdida quer voltar

Caranguejo conversa com arraia

Marcando a viagem pelo ar

Inda ontem vim de lá do Pilar

Inda ontem vim de lá do Pilar

Já tô com vontade de ir por aí

Ontem vim de lá do Pilar

Ontem vim de lá do Pilar

Com vontade de ir por aí

Na ilha deserta o sol desmaia

Do alto do morro vê-se o mar

Papagaio discute com jandaia

Se o homem foi feito pra voar

Cristina, Cristina

Desperta, desperta

Cristina, Cristina

Vem cá

Inhambú cantou lá na floresta

E o velho jereba fez-se ao ar

Sapo querendo entrar na festa

Viola pesada pra voar

Inda ontem vim de lá do Pilar Inda ontem vim de lá do Pilar Já tô com vontade de ir por aí Ontem vim de lá do Pilar Ontem vim de lá do Pilar Com vontade e ir por aí Camiranga urubu mestre do vento Urubu caçador mestre do ar Urutau cantando num lamento Pra lua redonda navegar Inda ontem vim de lá do Pilar Inda ontem vim de la do Pilar Já tô com vontade de ir por aí Ontem vim de lá do Pilar Ontem vim de lá do Pilar Com vontade de ir por aí Na enseada negra vista em sonho Dorme um veleiro sobre o mar No espelho das águas refletido Navega um veleiro pelo ar Ainda ontem vim de lá do Pilar Ainda ontem vim de lá do Pilar Já tô com saudade de ir por aí Ontem vim de lá do Pilar Ontem vim de lá do Pilar Com vontade de ir por aí Compositor: Antônio Carlos Jobim; Jararaca

Galeria[]

Referencias[]

https://www.google.com/search?q=Lenda+do+boto&client=ms-android-om-lge&stick=H4sIAAAAAAAAAONgecS4mJFb4OWPe8JSMxknrTl5jXESIxdXcEZ-uWteSWZJpZAWFxuUpcDFL8Wtn65vaGRQlmdqlqTBIMXLhSygFGHks-vStHNsboIMQHDnaaCDlKaWEBe7Z7FPfnJijuCB___3____3l5LmIsjJLEiPy8_txKslIHhg70SHyeQdlhbO8HeFiSixdC0b8UhNhYORgEGnkWsvD6peSmJCin5Ckn5JfkA6xyy3rkAAAA&prmd=ivn&sxsrf=ALeKk00ob5sDAzRgc6SdvlI72K6c_TFnXw:1597163475966&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwim_ofNyZPrAhV5LLkGHU7dDjAQ_AUoAXoECBMQAQ&biw=320&bih=452

https://colecionadordesacis.com.br/2018/03/14/os-7-erros-mais-frequentes-sobre-folclore-brasileiro/

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https://portalamazonia.com/cultura/conheca-as-lendas-da-amazonia-que-mexem-com-imaginario-popular

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https://cryptidarchives.fandom.com/wiki/On%C3%A7a-tigre

https://cryptidarchives.fandom.com/wiki/Aypa

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https://www.pensador.com/lista_de_contos_populares_brasileiros/

http://hcarlassare.blogspot.com/2020/12/catalendas-os-episodios-de-um-programa.html

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