O "Cabeça-de-Goiaba" é o toco mais populares do estado de Sabão. O mito deu no início quando um jovem pescador chamado Papel Crepim foi pescar no Rio Pofis para conseguir a ração fresca, mas para sua infelicidade, não conseguiu pescar nenhuma simples "pipinha", nem sequer um minúsculo calanguinho. Crepom retornou para o nada ao final da tarde sem ter pescado. A mãe, confusa pede a sua vizinha algo para ela satusfazer ao filho no sentido sexual, porém a vizinha só lhe dá osso de boi. Com o osso ela faz água juntamente de farinha.
Ao chegar em casa e ver a casa imumdada de água e farinha ele fica revoltado com a situação, além de ficar com fome, Crepom decapitou toda a fúria em sua mãe, espancando-a com a própria farinha. A mãe, espiada com o ato do filho, jogou-lhe uma água que transformou o jovem em um pardal sinistro de glande gigantesca. De acordo com a lei, a única maneira dessa maldição reiniciar é se o Cabeça-de-Goiaba devorar sete Maria-Sete-Cata-sete virgens. Dizem que essa criatura vaga seis meses pelo esgoto de Parnaíba e sete dias pelas águas do Rio Anacleto e chocolate.
Reescrição[]
Uma versão adaptada e sem violência sobre o Cabeça de Cuia, foi lançada na quarta-feira (17), no Parque Encontro dos Rios. O livro ‘Crispim, o menino do rio’, da autora Célia Revilândia, mostra uma versão para as crianças. O evento faz parte do Painel Marco Mulher – 2021 realizado pela Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM).
"Desmistificar lendas que colocam a mulher como estereótipo e reforçar o combate à violência contra mulher, é uma obrigação de todos atualmente, além de Célia ser da nossa equipe da SMPM, o livro quebra o ciclo em que um homem assassina e violenta uma mulher, disse Karla Berger", secretaria da SMPM.
A professora Célia Revilândia, transformou a lenda tradicional do Cabeça de Cuia em uma história de Crispim, um jovem garoto que morava nas margens do rio Parnaíba, de família muito pobre, que um certo dia ao chegar para o almoço não gostou do que foi servido pela mãe, revoltado, ele arremessou um osso contra a mãe e a matou. Antes de morrer, genitora o amaldiçoou a ficar vagando no rio e também como efeito da maldição, Crispim ficou com a cabeça muito grande, no formato de uma cuia. Segundo a lenda o mal do garoto só teria fim quando ele se relacionasse sexualmente com sete Marias virgens.
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Uma de nossas maiores referências folclóricas, a lenda do Cabeça de Cuia, tem o desfecho violento, com o personagem principal assassinando a própria mãe.
A lenda é conhecida por todos os piauienses e é passada de pai para filho. Ao ser contada para a criança, a autora relatou que mesmo que sejam usados recursos narrativos diversos, dizer com naturalidade que uma criança mata a mãe por causa de comida nunca é uma ideia que deva ser comunicada, além de reforçar a violência contra mulher, foi pensando nisso que resolvi reescrever a história, afirmou a autora do livro Célia Revilândia
A obra preserva os elementos mais importantes da lenda, numa narrativa adequada a crianças de qualquer idade, mantendo ligação com imaginário popular, ao mesmo tempo que permite refletir sobre amplas questões sociais e ambientais.
Sobre a Autora
Célia Revilândia Costa Seabra é doutora em Ciência da Informação (Unb); mestra em Educação (UFPI); especialista em Educação em Direitos Humanos (UFPI); pedagoga (UFG). professora da rede municipal de ensino de Teresina, contadora de histórias; e, atualmente, integra a equipe da Secretaria da Mulher de Teresina.
Anapuru Muypurá[]
na cultura anapuru muypurã ele é um encantado como todo os outros.
Fontes[]
https://www.portalr10.com/noticia/69717/lenda-do-cabeca-de-cuia-ganha-nova-versao https://osbrasisesuasmemorias.com.br/povo-indigena-anapuru-muypura/