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Cabeças Vermelhas

A lenda dos Cabeças Vermelhas, é um mito muito conhecido sobre homens com tocas, chapeus e etc.. em suas cabeças aparece em diversos cordeis do piaui.

Relatos[]

É inegável o fato de que a maçonaria, desde os tempos mais remotos de sua existência até os dias atuais, sempre intrigou o imaginário popular por ser cercada de mistérios e segredos dos quais só os maçons têm conhecimento.

Uns os têm por satanistas, ocultistas e dizem que para ser maçons é preciso renegar a Deus. Outros informam que a maçonaria venera cabras, bodes e outros animais que simbolizariam o diabo.

Não sei se é verdade. O que sei é que a maçonaria sempre esteve envolta nos principais momentos históricos do Brasil e do mundo, tendo, mesmo, auxiliado na luta por direitos e condições de vida melhores para o povo dessas nações. Apesar disso, o imaginário popular, sempre formulou lendas, mitos e teorias assustadoras envolvendo a maçonaria e seus membros.

Em Oeiras, Piauí, desenvolveu-se uma lenda segundo a qual passou-se a dizer que sempre que um maçom morre, seu corpo é levado por seres demoníacos chamados “cabeças vermelha”.

Diz a lenda que, certa vez, o corpo de um maçom, durante o velório, foi visitado por quatro homens vestidos de azul com gorros vermelhos. Pela manhã, o cadáver havia desaparecido.

Em uma outra ocasião, um maçom, famoso tocador de viola, que diziam haver feito pacto com o demônio, ia sendo levado em um caixão para o cemitério por doze carregadores, quando dois sujeitinhos de carapuça vermelha surgiram e lutaram terrivelmente com os carregadores, em número de doze. De nada teria adiantado o fato de terem colocado santos por cima de todo o caixão na intenção de afugentar as entidades.

O relato mais antigo de aparição dessas criaturas em solo piauiense, aparentemente teria se dado por ocasião do cortejo fúnebre que carregava o caixão de Luiz Carlos da Serra Negra para o cemitério. O homem, cruel fazendeiro escravocrata e importante líder político da época em que o Piauí ainda pertencia ao Maranhão, havia sido morto em uma emboscada, e estava sendo carregado da Fazenda Serra Negra, em Aroazes, para o cemitério em que iria ser sepultado, em Valença, quando os escravos que levavam o seu corpo em uma rede foram surpreendidos pelos cabeças vermelha, que, segundo contam, levaram seu corpo diretamente para o inferno, onde passa a eternidade em penitência por suas crueldades.

A maçonaria, enquanto instituição, e os maços negam essas informações. Dizem que seria só o imaginário popular dando asas à imaginação e que a lenda provavelmente teria se originado de um ritual que os maçons fazem nos velórios de seus colegas, como última homenagem e despedida. Mas vai saber né? Eu não sou membro da maçonaria e também não estava lá…

TEXTO: JOSÉ GIL BARBOSA TERCEIRO

ILUSTRAÇÃO: DOUGLAS VIANA

FONTES:

https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/12-mitos-populares-sobre-o-funcionamento-do-cerebro/

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