Ting Bo Fang, Ting Fang, Fang Bo Ting,Katarina Fang, Catarina Fang ou simplesmente Mulher do Chá é uma personagem de fanfic folclorica. Ela feminina sempre aparece em historias e cordéis do cultivo de chá no Brasil. Segundo os cordéis que falam sobre a personagem sua lenda Teria surgido durante a uma Imigração chinesa não oficial que teve início em 1812 E 1813, período em que Dom João VI trouxe, de Macau, mais de duzentos chineses para estado Brasileiro. A lenda foi criada para explicar o sumiço dos imigrantes e colônias chinesas daquele período, Alguns contos relatam que ela seria uma fusão de todas as mulheres chinesas de uma colônia que ficava localizada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Leque Mágico[]
Seu leque seria a junção de todos os homens, as mulheres de todas as idades viraram Catarina Fang e os homens o seu leque protetor, basicamente a tornando um tipo de ser ou entidade cósmica semelhante a deuses. Tanto que muitos cordéis afirmam que o leque fala justamente por conta disso. Anda sempre com um leque de cores vermelho e amarelo em suas mão, dizem que ela usa isso para afastar as pragas das ortas de cultivos de ervas. Acontece que tempos depois do sumiço desse grupos de chineses, um parlamentar da corte inglesa denunciou, no ano de 1834, que um grupo de imigrantes chineses havia sido largado nas florestas nos arredores da cidade para ser caçado, por diversão, por caçadores de homens, auxiliados por cães e cavalos. Entre esses caçadores, estaria o príncipe Dom Miguel I o Absolutista. Pode-se se dizer que a lenda em si foi criada para confortar os famílias que teriam perdido seus parentes nessas caçadas.
Inspiração pra criar a personagem[]
Filhos do Império Celeste: A imigração chinesa e sua incorporação à nacionalidade brasileira
(Texto de Silvio Cezar de Souza Lima*)
Durante todo o século XIX, a vinda de trabalhadores chineses para o Brasil esteve em debate. A partir de 1850, cada vez mais o assunto ganha importância culminando nos debates sobre imigração na década de 1870 quando a questão torna-se um dos temas centrais. Além de todos os preconceitos, conceitos de raça e cultura foram mobilizados em muitos momentos decisivos nos debates sobre imigração chinesa nas últimas décadas do Império, com o objetivo de impedir sua vinda para o país.
Estatisticamente, o número de chineses que efetivamente entraram no país no período foi mínimo. Um número desprezível se relacionado com outros grupos de imigrantes como italianos, portugueses, espanhóis ou alemães. Porém, as discussões acerca destes imigrantes revelam muito mais sobre os projetos das elites brasileiras de civilização nos trópicos do que propriamente sobre os chineses.
fascínio
Contexto Social[]
A civilização chinesa exerceu um fascínio irresistível no Ocidente por muitos séculos. A distância geográfica do centro da civilização européia era tão grande quanto as suas diferenças culturais; um abismo de costumes que tornava a China o limite da diferença, o exótico. Desde a viagem de Marco Polo, a China estava no imaginário ocidental como o misterioso, exótico, maravilhoso. A idéia de uma civilização diferente, com homens e mulheres de costumes excêntricos, regidos por leis estranhas, um lugar quase fora deste mundo. A imagem positiva dos chineses, em grande parte tributária da divulgação feita pelos missionários católicos em missão no Império celeste, encontra seu ocaso no final do século XVIII. A emergência do moderno conceito de civilização e a importância crescente da noção de progresso no Ocidente traz uma nova interpretação sobre aquela cultura milenar. O Chinês passa a ser considerado um povo antiprogresso, estático, estacionário. A idéia de decadência estava presente na crítica à China e foi difundida e ampliada no século XIX, pela recusa de abrir seus portos para o Ocidente, entrando em choque frontal com o imperialismo inglês, e ainda devido ao crescimento assustador do consumo do ópio na China. Estes fatores, associados às duas Guerras do Ópio, foram preponderantes para a divulgação da imagem de uma China degenerada, bárbara e decadente.
Brasil e Os Chineses[]
Embora a imagem da China estivesse mudando rapidamente no Ocidente, no Brasil no início do século XIX, os chineses ainda gozavam de boa reputação. Isso devia-se a nossa condição de ex-colônia do Império Português e o tempo em que o intercâmbio com a África e Ásia era intenso e os usos e costumes nos aproximavam muito mais da Ásia do que da Europa.
Plantas e animais do Oriente tropical e subtropical foram transplantados para o Brasil, dada a semelhança de climas. Foi esta mentalidade que propiciou a contratação de centenas de chineses para o plantio de chá no Jardim Botânico, no início do século XIX. Trazidos por ordem de d. João VI, os chineses teriam como tarefa aclimatar a valiosa planta em terras brasileiras. O chá era um dos principais produtos de comércio no Ocidente, plantá-lo no Brasil aumentaria os lucros da Coroa Portuguesa. Os planos de produzir chá para exportação fracassaram o que desestimulou os planos de uma contínua imigração chinesa neste período. Vale a pena ressaltar que embora o número de chineses fosse pequeno se comparado com a população da Corte nas primeiras décadas de 1800, os imigrantes chineses não passaram despercebidos aos muitos viajantes estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro nesta época. A experiência do plantio do chá nos trópicos por trabalhadores chineses era considerada algo exótico, pitoresco, o que deve ter chamado a atenção dos visitantes europeus como Charles Darwin, Maria Graham, John Luccock, Maximiliano de Wied – Neuwied, entre outros. Não foi apenas o plantio do chá que fez com que autoridades luso-brasileiras demonstrassem interesse pelos súditos do “Filho do céu”. No início do século XIX, os chineses eram vistos como excelentes agricultores e uma alternativa viável para a escravidão. As elites amedrontadas pelo fantasma da revolução do Haiti começavam a se preocupar com o crescente número de negros cativos e libertos que habitavam o país. Neste contexto o chinês era cogitado como uma boa alternativa de imigrante
Aparência[]
Sua descrição nos cordéis e historias, em que ela aparece. É de uma mulher chinesa com capacidade de aumentar seu corpo e sua altura, descrevem ela também habilidades de esticar seus braços. O que a ajuda bastante na hora de cultivar as ervas que ela precise. É dito que ela costuma cantarola, enquanto cultiva suas plantas. Alguns acreditam que seu canto é mágico e melhora ate o sabor das ervas, que serão preparadas para vira chá. Versões mais atuais da personagem a coloca sem camisa de manga comprida e com um cinto preto enorme sobre seu vestido.
sempre anda na companhia de seu gato preto de olhos verdes esmeraldas.
Conto[]
Era o início do século XIX, e o Brasil estava em um momento de transformação. Entre 1812 e 1813, Dom João VI, em uma de suas decisões estratégicas para o desenvolvimento da colônia, trouxe de Macau mais de duzentos chineses para o estado do Rio de Janeiro. A ideia era que esses imigrantes contribuíssem com seu conhecimento em horticultura e cultivo de ervas no Jardim Botânico, um dos grandes projetos do príncipe-regente.
Os chineses chegaram em terras brasileiras, instalaram-se na colônia no Jardim Botânico, e ali começaram a plantar e a compartilhar seu saber. Entre eles, destacava-se uma jovem mulher chamada Catarina Fang. Catarina, assim como os outros imigrantes, era uma mulher sábia e dedicada, conhecida por sua habilidade com as plantas e por um leque de cores vermelho e amarelo que sempre carregava consigo.
Com o passar do tempo, a colônia começou a desaparecer misteriosamente. Os habitantes do Rio de Janeiro, perplexos, não conseguiam entender o que estava acontecendo. Rumores se espalharam, e uma lenda começou a tomar forma: diziam que Catarina Fang não havia desaparecido como os outros, mas que ela, de alguma forma, se tornara uma entidade sobrenatural, uma fusão de todas as mulheres chinesas da colônia. A lenda narrava que, em um momento de desespero coletivo, Catarina havia feito um pacto com forças cósmicas, transformando-se em uma figura poderosa, protetora de seu povo. Todos os homens da colônia, por sua vez, teriam sido transformados no leque que ela carregava, imbuído de vida e força, capaz de afastar qualquer mal que se aproximasse. Catarina Fang, agora uma entidade quase divina, vagava pelo Jardim Botânico com seu leque falante, cuidando das hortas e afastando as pragas que ameaçavam as colheitas. O leque, nas cores vermelho e amarelo, era um símbolo de proteção, e muitos acreditavam que suas palavras eram a voz de todos os homens que haviam sido sacrificados.Entretanto, a verdade por trás do desaparecimento dos imigrantes era sombria. Em 1834, um parlamentar da corte inglesa revelou um segredo aterrorizante: os imigrantes chineses haviam sido capturados e largados nas florestas ao redor da cidade do Rio de Janeiro. Lá, eles foram caçados por caçadores de homens, auxiliados por cães e cavalos. Entre esses caçadores, dizia-se que estava o próprio príncipe Dom Miguel I, conhecido por sua brutalidade. A lenda de Catarina Fang foi, então, moldada para dar algum conforto às famílias que perderam seus entes queridos nessas caçadas cruéis. Era mais fácil acreditar que os desaparecidos haviam se tornado parte de uma entidade protetora do que aceitar a terrível realidade de que foram vítimas de uma caçada desumana. Assim, Catarina Fang e seu leque protetor tornaram-se um símbolo de resistência, justiça e memória, preservando a história de um povo que foi cruelmente apagado, mas cuja força continuava a ecoar pelas florestas e jardins do Rio de Janeiro.
Historia[]
No século XIX, durante o reinado de Dom João VI, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro fervilhava de vida. Naquela época, um grupo de imigrantes chineses havia sido trazido ao Brasil para cultivar chá, uma bebida exótica que o rei desejava popularizar na colônia. Entre eles estava Catarina Fang, uma jovem guerreira que, embora pequena em estatura, possuía uma força e habilidade incomuns.Catarina era conhecida por sua maestria na arte do chá. Cada folha que tocava parecia ganhar vida em suas mãos. Mas não era apenas isso que a diferenciava dos outros. Catarina Fang possuía um dom raro, concedido pelos espíritos ancestrais de sua terra natal: a habilidade de esticar o corpo como o bambu, moldando-se às necessidades do momento.As noites no Jardim Botânico eram tranquilas, mas havia um murmúrio constante entre os trabalhadores. Eles sabiam que Dom João VI via o cultivo do chá como um experimento, e que seus capatazes eram impiedosos. Um erro, uma folha mal escolhida, e a punição era certa. O medo permeava o ar, mas Catarina encontrava consolo na meditação e no preparo do chá, uma tradição que a conectava com suas raízes.Certa noite, enquanto a lua cheia iluminava as folhas de chá, um silêncio mortal caiu sobre o jardim. Catarina estava no meio de sua meditação quando ouviu gritos distantes. O cheiro de sangue logo se misturou ao aroma das plantas. O rei, desconfiado do fracasso iminente do cultivo, ordenara uma chacina para eliminar os "ineficientes". A maioria dos imigrantes, pegos de surpresa, não teve chance de escapar.Mas Catarina, com seus sentidos aguçados, percebeu o perigo antes que ele a alcançasse. Usando sua habilidade, ela se esticou, moldando-se às sombras das árvores e galhos. Observou, com o coração apertado, seus companheiros sendo caçados como animais. Sua raiva fervia, mas sabia que não era o momento para atacar. Ela precisava sobreviver, para honrar aqueles que morreram.Na escuridão da floresta, Catarina se escondeu entre as folhas e troncos. Quando os capatazes passaram, acreditando que haviam eliminado todos, Catarina finalmente se moveu. Ela vagou por horas, sua mente um turbilhão de dor e vingança, até encontrar um pequeno riacho escondido. Lá, começou a preparar um chá, como fazia todos os dias. Mas desta vez, o chá seria diferente. Ela misturou as folhas com as ervas da floresta, infundindo o líquido com sua dor e determinação. O chá, ao ser bebido, conectava-a ainda mais ao seu dom, fortalecendo sua habilidade de se esticar além dos limites humanos. A cada gole, seu corpo se tornava mais flexível, mais forte. Ela não seria mais uma presa. Catarina sabia que não poderia confrontar os capatazes de imediato. Precisava de tempo para aprimorar suas habilidades e encontrar os pontos fracos de seus inimigos. Durante semanas, treinou silenciosamente na floresta, esticando seu corpo até alturas inacreditáveis, movendo-se entre os galhos como uma serpente, e aperfeiçoando sua técnica no preparo de chás mágicos.Quando finalmente retornou ao jardim, o lugar estava deserto, exceto pelos fantasmas daqueles que perderam suas vidas. Catarina, agora uma com as plantas, jurou proteger o Jardim Botânico, não como uma simples cultivadora, mas como uma guerreira. Os capatazes, ao retornarem, começaram a desaparecer misteriosamente. Nenhum homem armado era páreo para uma guerreira que se movia como o vento e atacava como um espírito vingador.
Lenda[]
A lenda de Catarina Fang, a guerreira que se esticava como bambu e fazia chás que encantavam e destruíam, espalhou-se entre os poucos que sabiam da verdade. E embora Dom João VI nunca tenha conseguido estabelecer o cultivo de chá no Brasil, o nome de Catarina viveu, sussurrado pelas árvores e pela brisa do Jardim Botânico, onde, até hoje, alguns dizem que o aroma de chá ainda pode ser sentido ao cair da noite.
Catarina Fang, a Mulher do Chá[]
No silêncio verde do Jardim Botânico,
Onde a brisa dança e o sol é pálido,
Surgiu uma lenda de dor e encanto,
De um leque que fala, num tom mágico.
Eram chineses que vieram com sonhos,
Da longínqua Macau, cruzaram o mar,
Mas a terra estranha, ao invés de abrigo,
Ofereceu sombras, saudade e pesar.
Do sangue vertido em noites de medo,
Na mata esquecida, sem eco ou razão,
Das almas perdidas nasceu Catarina,
Fusão de mulheres, de pranto e canção.
Seu leque vermelho, como o sangue em luta,
E amarelo, como o sol que seduz,
Guarda os homens mortos, seus espíritos vivos,
Protege as hortas e repele a cruz.
Dizem que o príncipe, em sua arrogância,
Foi caça também de cães vingadores,
Pois o leque falava, em justa revanche,
Guiava os passos de seus caçadores.
Catarina Fang, na noite enluarada,
Surge nos campos onde o chá germina,
Seu andar é leve, mas carrega o peso
De um povo esquecido na história divina.
É entidade, mulher, memória e chama,
Que o tempo não apaga, nem o vento desfaz,
Nos cordéis do Brasil, sua voz ecoa,
Prova de que o esquecimento jamais será paz.
Enquanto houver chá e justiça na terra,
Enquanto houver sombras e mistérios no ar,
Catarina Fang será a guardiã eterna,
Do sonho imortal de sempre cultivar.
O Mistério do Chá Verde de Catarina Fang[]
No vapor que sobe, suave e brando,
Há segredos antigos, o tempo calando,
Pois no Jardim onde a história se perde,
Floresce o enigma do chá verde.
Catarina Fang, com seu leque a brilhar,
Recolhe as folhas ao luar,
Dizem que canta em um tom ancestral,
Palavras que curam, num rito imortal.
Mas o chá que ela faz não é só sabor,
É essência de alma, um estranho vigor,
Quem bebe o infuso sente o coração,
Bater em um ritmo de outra canção.
Uns dizem que o chá traz visões do passado,
Outros que é cura para um mundo cansado,
Há quem jure que ao provar sua essência,
Vê o espírito dela em pura presença.
Os caçadores que ousaram provar,
Sumiram na noite, sem nunca voltar,
E os que sofreram no exílio e na dor,
Encontraram no chá um novo ardor.
O mistério persiste, ninguém pode explicar,
Se é bênção divina ou feitiço do mar,
Mas nas mãos de Fang, a lenda floresce,
E no chá verde, o impossível acontece.
Na fumaça que dança em xícaras vazias,
Na força que surge em noites sombrias,
Catarina sorri, seu leque se abre,
Guardando o segredo que o mundo não sabe.
A Raposa de Catarina Fang[]
Diz a lenda que ao lado da dama do chá,
Há uma raposa de olhos de luar,
De cauda dourada e passos silentes,
Guardando segredos entre os viventes.
Não é animal, tampouco visão,
É espírito antigo, forjado em paixão,
Por cada chinês perdido na mata,
A raposa vigia, feroz e exata.
Conta-se que um dia, na floresta sombria,
Onde os gritos ecoavam em agonia,
Uma raposa surgiu, de pêlo em brasão,
Protegendo os frágeis com sua devoção.
Catarina a chamou de Li-Hua brilhante,
E juntas vagaram por tempos distantes,
A dama com seu leque, a raposa em vigília,
Guiando as almas de volta à família.
Seu pelo reluz, como o sol na manhã,
E quando ela uiva, a justiça se afã,
Os caçadores fugiram, temendo o destino,
Pois a raposa é a guardiã de um hino.
Nas plantações onde o chá floresce,
Sua sombra passeia, nada a estremece,
Com Catarina ela vive, eterna e sagaz,
Guardando memórias, protegendo a paz.
É mais que um mito, é símbolo e chama,
Que vela o futuro e honra quem clama,
A raposa de Fang é força e poesia,
Guardando o legado da antiga harmonia.
Catarina Fang, a Mulher Elástica do Chá[]
Há quem diga que Catarina Fang,
Dama do chá e guardiã do yang,
Possui um corpo que desafia o real,
Flexível e vasto, como o espaço astral.
Quando surge em noites de luar plácido,
Seu corpo se estende, um traço elástico,
Braços que alcançam o céu e o chão,
Uma dança fluida, pura expansão.
Dizem que isso é dom dos ancestrais,
Que em seu ser vivem espíritos imortais,
E que cada fibra que se alonga e molda
Guarda a essência de uma alma que volta.
Nas plantações, seu poder se revela,
Ela colhe o chá sem mover os pés dela,
E quando o perigo ronda o seu lar,
Seus braços se tornam muralhas no ar.
Caçadores que ousaram sua força testar,
Foram presos em voltas de um longo abraçar,
E ao tentarem escapar, em vão,
Sentiram-se presos por pura paixão.
Catarina é símbolo de resistência,
Se estica e adapta, mas guarda a essência,
Seu corpo é história, sua forma é lenda,
Um poder que cura, que protege e transcenda.
No vento que sopra, há sempre uma pista,
De um braço que alcança o horizonte à vista,
Catarina Fang, com força e graça,
Mulher do chá, senhora da borracha.
O Ritual das Ervas de Catarina Fang[]
Entre folhas, aromas e o toque da mão,
Catarina mistura com pura precisão,
Um punhado de verde, um fio de luar,
Segredos antigos que vêm se revelar.
Ela começa com gestos tão leves,
Como quem dança em silêncios breves,
Escolhe as ervas, cada uma um destino,
Compondo no ar um poema divino.
Primeiro o jasmim, tão doce e sutil,
Que traz o perfume de um sonho gentil.
Depois vem o hibisco, vibrante e ardente,
Com o fogo da vida em sua alma presente.
O chá verde é o fio que une a canção,
Trazendo equilíbrio à composição.
E o toque final, o gengibre picante,
Dá força ao espírito e ao corpo pulsante.
Catarina mistura com dedos que dançam,
As ervas parecem que até a alcançam.
Em seu movimento há pura harmonia,
Cada gesto é magia, cada toque, alquimia.
Quando tudo está pronto, o vapor a subir,
As ervas entregam o que têm a sentir.
Um gole do chá é como ouvir uma história,
Um conto de vida, de dor e vitória.
No ritual de Fang há mais que sabor,
Há memória, há vida, há puro fervor.
Cada mistura é um ato de arte,
Que do tempo e da alma jamais se aparte.
Os Olhos Verdes de Catarina Fang[]
Nos olhos de Fang, verde como o chá,
Há um brilho que o tempo não apagará.
Não são apenas olhos, mas janelas ao fundo,
Reflexos profundos de um outro mundo.
Dizem que nasceram de folhas sagradas,
Que um dia beberam do orvalho das matas.
São verdes de vida, de força e esperança,
Como campos ao sol, como a dança da infância.
Mas há um mistério que neles habita,
Uma sombra suave que nunca se agita.
Quem os encara sente a alma tremer,
Como quem vê algo que não pode dizer.
Quando ela olha, parece enxergar,
Segredos ocultos no mais fundo olhar.
Lê o coração, desvenda a mentira,
Seus olhos são chamas que o espírito mira.
Alguns dizem que o verde é vingança,
Outros que é cura, um olhar de bonança.
Mas todos concordam: há algo de imenso,
Nos olhos de Fang, tão vivos, tão tensos.
São como o leque, guardiões do passado,
E como o chá, são vivos e sagrados.
Nos olhos verdes de Catarina Fang,
Está o enigma que o mundo jamais decifra.
O Leque de Catarina Fang[]
Nas mãos da dama do chá e do mistério,
Há um leque que guarda um poder etéreo,
De vermelho e ouro, em cores vibrantes,
Um símbolo vivo de tempos distantes.
Feito de seda e ossos de história,
Carrega memórias, tragédias e glória.
Cada dobra, um nome, um destino marcado,
Cada fio, um eco do passado calado.
Quando o vento sopra e o leque se abre,
O mundo se curva, o silêncio é grave.
Pois dizem que ali, nas tramas do pano,
Vivem as almas de um povo humano.
Os homens perdidos nas caçadas cruéis,
Transformaram-se em asas, guardiões fiéis.
E ao girar no ar, o leque sussurra,
Canções de vingança, de paz e ternura.
Com um movimento, pragas se vão,
As ervas florescem em cada estação.
Com outro, o leque é muralha e espada,
Protege a justiça, a terra sagrada.
Mas há quem diga que à noite, sozinho,
O leque murmura em tom baixinho,
Histórias esquecidas, desejos contidos,
De um povo exilado, mas nunca perdido.
O leque de Fang é mais que um objeto,
É força, é legado, é um ato de afeto.
Um relicário vivo de um tempo sem fim,
Guardando segredos nas dobras de cetim.
Os Chás e Seus Efeitos Misteriosos[]
1. Chá Verde – O Espelho da Alma
Quem bebe sente o coração revelar,
Segredos profundos que o tempo quis guardar.
Visões do passado, futuro a emergir,
O chá verde é um guia para o autodescobrir.
2. Chá Branco – A Essência da Paz
De folhas jovens, colhidas ao amanhecer,
Este chá acalma, ensina a viver.
A mente silencia, o corpo relaxa,
É um sopro de calma que nunca se afasta.
3. Chá Preto – O Despertar do Fogo
Um gole e o sangue corre mais quente,
Força e coragem surgem de repente.
Os fracos se erguem com poder renovado,
O chá preto é força para o desesperado.
4. Chá de Jasmim – O Elo dos Sonhos
Seu aroma delicado, em cada vapor,
Abre portais para mundos de cor.
Quem o bebe sonha com real intensidade,
Tocando o etéreo em pura liberdade.
5. Chá de Hibisco – O Guardião do Sangue
Seu tom rubro protege o vital,
Purifica o corpo, é quase um ritual.
Dizem que cura feridas profundas,
É bálsamo vivo para dores fecundas.
6. Chá de Camomila – O Abraço do Sono
Uma xícara e o peso do dia se esvai,
As estrelas aparecem, o cansaço se vai.
A camomila embala, um doce descansar,
Prometendo sonhos que vêm nos embalar.
7. Chá de Gengibre – O Vento do Movimento
Picante e ardente, como a dança do fogo,
Traz energia ao corpo, um poder tão logo.
A fadiga se some, o ânimo renasce,
Quem bebe sente que o mundo se refaz.
8. Chá de Menta – O Sopro da Clareza
Refresca a mente, como brisa no verão,
Traz foco e calma em cada emoção.
Dizem que é arma contra a confusão,
O chá de menta é pura solução.
9. Chá de Rosa – O Laço do Amor
Suave e doce, um perfume encantador,
Desperta no peito o mais puro amor.
Quem o toma sente o coração abrir,
Para conexões que o tempo faz florir.
10. Chá de Lótus – A Chave do Mistério
Raro e sagrado, colhido ao luar,
É um chá que poucos ousam provar.
Dizem que quem bebe vê além do véu,
Um vislumbre do cosmos, um toque do céu.
Cada chá de Catarina Fang,
Carrega em si um poder sem igual,
São dádivas vivas, mistérios do chá,
Que a lenda nos brinda ao nos encantar.
Catarina e Zatarina[]
Faça um contosm sobre ela e a irmã dela Marina Fang que prefere ser chamada de Zatarina Fang. Ela morreu durante os ataques de Dom João, mais ai a deusa lua resolveu que ela seria um espirito imortal. Desde de em tão ela é um espirito que pode virar gente de carne e osso 12 vezes ao ano por toda eternidade.
Habilidades[]
Além de sua capacidade de esticar partes do seu corpo, dizem que ela pode controlar a natureza, fazendo com que o chá fica mais próximo da colheita. Em seu cinto existe três porções que ajuda no crescimento das ervas sem prejudicar a natureza. Pessoas que se encontraram com a Mulher disseram que ela era boa moça, é sempre oferecia chã para pessoas muito cansadas.
Chás[]
Dizem que Catarina é uma grande bruxa especialista em todos os tipos de chás para todos os tipos de situações. Desde de doenças a quem gostaria de ficar um pouco mais magra no decorrer da vida. Seu sabor preferido é o verde de hortelã da lua pois ajuda bastante quando o assunto é calmaria. Tal hortelã precisa se pego em noite de lua cheia ao latido de um cão. Quando chá fica velho ela o torna novo com brilho verde do olhar
Poderes[]
- Eslasticidade - Capacidade de esticar
- Leque Magico - Energia cosmica
- Bruxaria - Aprender a fazer chá mítico
- Olhos verdes - Seus Olhos Geralmente mudam de cor quando ela precisa enchegar durante a noite
Galeria[]
Referências[]
Causos de Cordel
Blog.Lendas e Causos Desconhecido.
FERNANDES, Karina Nakamoto,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal












































































































































