Cuca é uma bruxa com aparência velha. Que na maioria das vez é dita que é semelhante a de um Jacaré. A origem dessa lenda presente no folclore brasileiro, é conhecida por realizar maldades e sequestrar crianças desobedientes. Acredita-se que a Lenda da Cuca tenha origem no folclore galego-português baseada na criatura "Coca", que significa "crânio, cabeça".
A Cuca é uma personagem do folclore brasileiro. Trata-se de uma bruxa velha com aparência assustadora que possui cabeça de jacaré e unhas imensas. Dona de uma voz assustadora, a Cuca rapta as crianças desobedientes. Reza a lenda que a bruxa Cuca dorme uma vez a cada sete anos. Por isso, os pais tentam convencer as crianças a dormirem nas horas corretas pois, do contrário, serão levadas pela Cuca.
A Cuca é um dos principais seres folcloricos do folclore brasileiro. Ela é conhecida popularmente como uma bruxa que rapta crianças e que pode ter a forma de uma velha ou de uma feiticeira com cabeça de jacaré.
A origem desta lenda está na Coca (ou Coco) das lendas ibéricas, tradição que foi trazida para o Brasil possivelmente na época da colonização.
Uma das versões da lenda da Cuca diz que, a cada 1.000 anos, brota de um ovo uma nova Cuca. Então, a Cuca "antiga" se transforma em um pássaro de canto triste, enquanto a nova Cuca assume seu papel, fazendo maldades maiores do que a anterior.
No Brasil, a Cuca foi popularizada pelo livro "O Saci" (1921), de Monteiro Lobato, único de toda a obra do escritor
em que ela aparece. Lá, a Cuca é descrita como uma "horrenda bruxa" que tem audição muito apurada, é "velha como o tempo", vive em uma caverna na floresta e só dorme uma noite a cada sete anos. Segundo o livro, a Cuca tem "cara de jacaré e garras nos dedos como os gaviões".
Já no livro infanto-juvenil "A Cuca: Contos do Folclore Sombrio" (2019), de Marcelo de Lima Lessa, a Cuca é descrita como uma feiticeira, "velha perversa de dentes podres e fala complicada", que rapta crianças. O Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira traz "cuca" com o significando de bicho-papão, coco, papa-gente, tutu, bitu, boitatá, papa-figo.
Variante[]
"Coca" é um fantasma ou um dragão
comedor de crianças desobedientes que fica à espreita nos telhados das casas
, e as rapta depois de fazerem alguma malcriação. Ela é Uma das lendas mais tradicionais do folclore brasileiro é a da Cuca, ser mítico que possui forma de uma mulher velha com feições horrendas e que é motivada unicamente pela maldade. A imagem mais conhecida dessa lenda foi a criada por Monteiro Lobato, que colocou a Cuca como uma bruxa má em forma de jacaré e cabelos loiros. Em seu livro "Geografia dos Mitos Brasileiros", Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) diz que a Cuca é um mito de origem portuguesa relacionado à Santa Coca, figura que aparecia nas procissões da província do Minho, em Portugal. Também no Minho, "cuca" é o nome popular de uma espécie de abóbora que costumava-se perfurar com contornos de olhos e boca, e dentro da qual era colocada uma vela acesa (de forma semelhante ao que se faz no Halloween americano). Outra origem possível seria o “Farricoco”, personagem que acompanhava a procissão de Passos, no Algarve, também em Portugal.
Quem é a Cuca?[]
A Cuca é um ser mítico que está presente no folclore brasileiro
, sendo muito conhecida por ser a responsável por sequestrar as c Crianças desobedientes. A Cuca espreita as casas das pessoas durante a noite e captura as crianças que não dormem na hora corre ta e que são in quietas. Essa lenda era comumente utilizada como forma de amedrontar as crianças. A lenda tradicional trata a Cuca como uma mulher bem velha, magra e corcunda, que possui a pele bastante enrugada e cabelos brancos. Essa descrição da Cuca fez com que ela fosse encarada em muitos locais do país como uma verdadeira bruxa, feiticeira que é conhecida por realizar maldades.
Origem[]
"Apesar de presente no folclore brasileiro, a Cuca não é necessariamente uma lenda surgida aqui. Os estudiosos do assunto apontam que a Cuca é oriunda da Península Ibérica e estava presente na cultura popular tanto de portugueses quanto de espanhóis. Nesse local, a lenda da Cuca era conhecida pelos nomes de Coco e Coca.
A lenda da Coca na Península Ibérica poderia ser manifestada de diferentes maneiras. Na Espanha, era enxergada com a forma de um dragão; na região da Galícia, acreditava-se que a Coca saía pelas ruas no dia de Corpus Christi para cometer maldades. Em geral, tanto em Portugal como na Espanha, acreditava-se que a Coca poderia ser um papão, isto é, poderia devorar seres humanos.
A Coca também se relacionava com uma prática comum em uma região de Portugal chamada Minho. Nessa região era comum desenhar um rosto tenebroso em uma abóbora e colocá-la em locais públicos da vila/aldeia com o cair da noite. A abóbora era decorada com uma vela, que destacava o rosto assustador e tinha como propósito assustar as crianças.
Em todos os casos, a Coca ou Coco era um ser horrendo, assustador e que fazia ações maléficas. Em muitos casos, esse ser monstruoso ficava à espreita das crianças nos telhados das casas, impedindo-as de dorm ir e aguardando uma oportunidade para capturá-las. A lenda da Cuca/Coca/Coco até gerava canções populares que eram cantadas para as crianças, como:
Vai-te, Coca, sai daqui
para cima do telhado;
deixa dormir o menino
o seu sono sossegado"
Revista em quadrinhos[]
Durante 2006 e 2008 a editora Globo publicou uma revista em quadrinhos, onde a Cuca aparece baseada na versão das temporadas de 2005 e 2006 da série de tv Sítio do Picapau Amarelo, junta de outras revistas do sítio servindo para cobrir a saída das revistas da Turma da Mônica da editora. As histórias giravam em torno da bruxa e seus amigos monstruosos em histórias cômicas envolvendo personagens como Pesadelo, Saci, Carochinha, entre outros tendo ocasionalmente aparições de personagens do sítio nela. Recebeu ainda uma edição especial chamada As Melhores Histórias em Quadrinhos da Cuca em meados de 2009.
Coca[]
Uma primeira versão da lenda da ou Coca de roupa preta, faz dela uma mulher misteriosa com que os pais assustavam os filhos, uma espécie de "papão". E, como este, também não parece ter qualquer lenda associada, sendo uma figura quase fantasmagórica, sobre a qual absolutamente nada se sabe. Porém, podemos deixar uma curiosidade - quando usamos a expressão "estar à coca", essa é uma referência ao acto principal desta figura, que se escondia e espreitava pelas crianças, aguardando que estas adormecessem.
Chegada no Brasil[]
A origem ibérica da lenda da Cuca fez com que a história chegasse ao Brasil, possivelmente, durante o período da colonização. Essa lenda está presente em todo o território nacional e ficou muito conhecida por conta das canções de ninar que mencionam esse ser. Em geral, como dito, em nosso país a Cuca ficou relacionada com uma mulher velha entendida como bruxa.
Uma das canções de ninar mais conhecidas que mencionam a Cuca é:
Durma, nenê,
Senão a Cuca vem.
Papai foi à roça.
Mamãe logo vem.
A influência da cultura africana fez com que alguns lugares começassem a enxergar a Cuca como um negro velho ou negra velha. O folclorista e antropólogo Luís da Câmara Cascudo aponta, por exemplo, que, no idioma mbunda, o termo “cuco” ou “cuca” é usado para se referir a um avô ou avó, portanto a uma pessoa velha|1|. Assim, acredita-se que o “negro velho” era uma versão da Cuca na cultura africana."
bruxa ou jacaré[]
A forma tradicional pela qual a lenda da Cuca se estabeleceu na cultura popular brasileira é a de uma velha enrugada de cabelos brancos e corpo encurvado. Essa imagem acabou sendo substituída por outra, que foi popularizada graças a Monteiro Lobato. Nos livros do Sítio do Picapau Amarelo, Lobato popularizou a Cuca como um ser que possuía a forma de um jacaré com cabelos loiros. Além disso, ela era descrita como tendo garras enormes, um rosto horrível e sendo velha. A história de Lobato ainda apresentava que a Cuca somente dormia uma noite a cada sete anos, além de ser uma figura má, assim como se popularizou em nosso folclore.
A Cuca no Sítio do Pica-Pau Amarelo[]
A figura da Cuca no Brasil está associada à descrição feita por Monteiro Lobato (1882-1948) na obra “Sítio do Pica Pau Amarelo”. Transmitida pela rede Globo, a obra literária foi posteriormente adaptada para a televisão.
Nessa versão televisiva, a Cuca é um jacaré com cabelos amarelos e que vive numa caverna, onde faz poções mágicas. Interessante notar que nesse contexto, ela colabora com o Saci-pererê, um dos personagens mais emblemáticos do folclore brasileiro.
Saci 1951[]
A primeira adaptação da Cuca foi para o filme O Saci em 1951. Quem interpretou a personagem, diferente das outras vezes, foi um homem, esse ator era Mário Meneguelli. Outra diferença também é que a bruxa aqui foi caracterizada apenas como uma velha senhora. Uma versão onde muitos que assistiram dizem que ela foi muito assustadora. O filme mostra as aventuras de Narizinho e Emília no Sítio do Picapau Amarelo, junto de Pedrinho que quer capturar um Saci em uma garrafa, seguindo as instruções do Tio Barnabé.Além de Cuca vemos outros personagens do folclore Brasileiro com a Iara e o Saci Pererê. No Livro ela tem apenas uma única aparição nas histórias de Momenteiro Lobato que foi durantes os ocorridos no livro O Saci, aonde transforma Narizinho em uma pedra. O escritor a descreve de um jeito bastante superficial, deixando á cabo da interpretação do leitor se trata apenas de uma "velha com aparência de jacaré" ou, realmente, uma "jacaré velha".
Cidade Invisivel[]
Na serie da netflix, a personagem aparece como uma bruxa mariposa, uma das variações das lendas da cuca. Nessa versão ela é chamada de Inês da Luz , conhecida apenas como Inês é uma Entidade poderosa conhecida como a Cuca . Ela é a líder do grupo de entidades e antitriã principal, ela tem vasto poder mágico relacionado a borboletas após ter perdido o seu bebê e uma borboleta ter pousado nela. A atriz Alessandra Negrini foi a interprete da personagem.
Galeria[]
Habilidades[]
- Feitiçaria - Por ser uma bruxa, Cuca é habil em fazer feitiços e poções mágicas;
- Poderoso Grito - Cuca é dona de um poderoso grito que, segundo a lenda, é capaz de ser ouvido a 10 lêguas de distância;
Referências[]
https://www.facebook.com/Sitiodopicapauamarelonatv/photos/a.462727033837666/2331908330252851/
https://lunetas.com.br/muito-alem-do-saci-perere-livro-reune-141-figuras-folcloricas/amp/
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Saci_(filme)
https://frigideira.aiqfome.com/folclore-brasileiro/
https://www.todamateria.com.br/lenda-da-cuca/
https://brasilescola.uol.com.br/folclore/cuca.htm
https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/folclore/cuca.htm
https://brasilescola.uol.com.br/folclore/cuca.htm
https://brasilescola.uol.com.br/folclore/cuca.htm [https://www.xapuri.info/cultura/mitoselendas/a-cuca/
https://my-bestiario.fandom.com/pt-br/wiki/Divindades_(Tupi-Guarani)
https://cidade-invisivel.fandom.com/pt-br/wiki/A_Entidade