Cupendiepes também conhecidos como Cupiendepes ou Kupendiepes, são seres de forma humana, mas com asas de morcego. Segundo a tradição, esses vampiros da selva habitavam uma gruta maldita, da qual saíam com a intenção de matar os membros da outra tribo. alguns afirmam que eles podem tomar a forma humanoide de morcego. algo semelhante aos lobisomens, só que numa versão de morcego. No alto do Tocantins, no centro do Brasil, um antropólogo foi em busca de verificar a veracidade de uma antiga lenda indígena que dizia que naquela região, existia uma nação de índios alados, e só se mostravam durante a noite, voando como morcego; enquanto que, durante o dia, se escondiam numa caverna no alto de um morro.
Relatos[]
Entre os índios Apinajés conta-se uma lenda acerca de uma tribo de índios com asas de morcego, que habitavam uma caverna próxima ao rio Araguaia; esta caverna se localizaria próxima a uma formação rochosa, chamada Rocha do Morcego. Lá, alguns índios teriam sido mortos por atacantes que não deixaram rastro. Certa feita um menino testemunhou o que se passara e revelou a sua tribo a existência dos homens morcego. Os Apinajés, então, buscaram atacar a caverna com fogo, o que causou a debandada dos índios alados, que teriam voado para o sul, jamais sendo vistos novamente.
História[]
Os cupendiepes quando voavam pelo céu formavam um espetáculo de sombras e luzes geradas pelo reflexo da luz do sol na lua e da luz da lua no machado de meia lua que os cupendiepes carregavam consigo, simbolizando a morte. O machado de meia lua faz dos cupendiepes a Personificação da Morte no Brasil. A entidade da morte no Brasil é chamada de cupendiepe, e é uma nação de índios alados que carregam machados de meia lua consigo e vivem a ceifar as vidas das plantas, dos animais e dos homens no lugar, mantendo o equilíbrio entre a vida e a morte.
Cansados de serem derrotados pelos cupendiepes, os mais inteligentes e fortes guerreiros das dez maiores tribos foram lutar contra eles. Quando chegaram à boca da caverna, taparam-nos todos com palha e tacaram fogo com os cupendiepes dentro da caverna. Neste ataque, a maioria dos cupendiepes morreu e um bebê-cupendiepe ficou preso na caverna em chamas, pois, sendo ainda um bebê, não possuía suas asas completamente formadas, não podendo fugir.
Em seguida os guerreiros das dez tribos entraram na caverna e, depois de uma longa busca às escuras, iluminada somente por um isqueiro antigo, batendo com uma longa vara por todos os lados, encontraram o bebê pendurado no teto da caverna encolhido como um morcego. Com dó do bebê-morcego, os guerreiros resolveram mantê-lo vivo e leva-lo para a casa para cria-lo e.
No entanto, os guerreiros tiveram grande dificuldade em criar o bebê-morcego, pois ele só comia milho e não dormia nunca. Os guerreiros então se lembraram da posição fetal de cabeça para baixo que o encontraram na caverna, buscaram na mata um grande tronco de pau o colocaram sobre duas forquilhas que seguravam o tronco. E somente pendurado pelos pés é que o bebe-morcego conseguia dormir. Todavia, alguns dias depois de ter sido levado para a aldeia, o bebê-morcego morreu, não suportando o ambiente fora da caverna.
Andira poranga[]
Andiraporanga ou Andira Poranga, é um cupendiepe que aparece em alguns contos, citado como o cupendiepe amaldiçoado com a beleza e fraternidade. ele é citados em diversos contos, como aquele que nunca fez mal a ninguém sendo digno de viver entre eles e os índios sem sangue cupendiepes.
Referências[]
http://portal-dos-mitos.blogspot.com/2016/09/cupendiepes-os-indios-morcegos.html
https://contosdehorroreterror.wordpress.com/2016/08/06/cupendiepe/
http://ricfoganholo.blogspot.com/2018/09/cupendiepes.html
http://minidicionariotupiguarani.blogspot.com/2016/08/a.html
https://hqfan1.rssing.com/chan-52387267/article1246.html
https://www.artstation.com/artwork/A99gny
https://ncultura.pt/a-encantadora-lenda-de-ines-negra/
https://twitter.com/brnmuller/status/1187730351394832386
https://br.pinterest.com/rbetaum/mitologia-brasileira/
http://arcanoteca.blogspot.com/2016/01/menu-mitologia-lenda-dos-homens-morcegos.html