Dazhbog ( russo : Дажьбо́г , Дажбог ), alternativamente Daždźbok ( bielorrusso : Даждзьбог ), Dažbog , Dažhdbog, Dazhdbog , Dajbog , Daybog , Dabog , Dazibogu , ou Dadzbóg , foi um dos principais deuses da mitologia eslava e possivelmente um dos principais deuses da mitologia eslava herói cultural . Ele é um dos vários deuses eslavos autênticos, mencionados por vários manuscritos medievais, e um dos poucos deuses eslavos para os quais evidências de adoração podem ser encontradas em todos os eslavos . tribos .
Dazhbog (ou Dazhboh) é mencionado na Crônica Primária , uma história do início da Rus' de Kiev como um dos sete deuses cujas estátuas o príncipe Vladimir, o Grande , ergueu em frente ao seu palácio em Kiev em 980, quando subiu ao trono. O nome também é mencionado no Hypatian Codex , bem como no épico medieval eslavo do Velho Oriente The Tale of Igor's Campaign .
Etimologia[]
A reconstrução proto-eslava é *dadjьbogъ , e é composta por *dadjь, imperativo do verbo *dati "dar", e o substantivo *bogъ "deus". O significado original de Dazhbog seria, assim, de acordo com Dubenskij, Ognovskij e Niderle, "deus doador", "doador de deus", "doador de deus". Morfologicamente esta palavra é um composto antigo, que é particularmente interessante porque mantém o antigo significado do proto-eslavo *bogъ "riqueza/bem-estar terreno; fortuna", com uma mudança semântica para "dispensador de riqueza/fortuna" e finalmente "Deus". Devido à ausência de cognatos convincentes em outras línguas indo-européias, o proto-eslavo *bogъ é frequentemente considerado um empréstimo iraniano, sendo relacionado ao indo-iraniano Bhaga , ou pelo menos sendo influenciado semanticamente por eles; em ambas as formas cognatas eslavas e indo-iranianas significam "divindade" e "riqueza, compartilhar". Assim, traduzido literalmente, Dazhbog seria "deus doador". Em outras línguas, proto-eslavo : *Daďьbogъ ; Igreja eslava : Даждьбог; Antigo Oriente eslavo : Дажьбогъ; Bielo -russo : Даждбог , Дажбог ou Дабог; Búlgaro , ucraniano e macedônio : Даждбог Дажбог, Дайбог ou Дабог; Polonês : Dadźbóg , Dażbóg , Dabóg ; Russo : Дажьбог , Дажбог, Дайбог ou Дабог; Servo-croata : Daždbog / Даждбог, Dažbog / Дажбог,Dajbog / Дајбог, ou Dabog / Дабог.
Características[]
A passagem mais interessante sobre Dazhbog vem do Hypatian Codex , uma compilação do século XV de vários documentos muito mais antigos do Mosteiro Ipatiev na Rússia. A passagem completa, reconstruída a partir de vários manuscritos, traduz-se da seguinte forma: [Então] começou seu reinado Feosta ( Hefesto ), a quem os egípcios chamavam de Svarog ... durante seu governo, dos céus caíram os dentes do ferreiro e as armas foram forjadas pela primeira vez; antes disso, [todos] lutaram com paus e pedras. Feosta também ordenou às mulheres que elas tivessem apenas um único marido... e é por isso que os egípcios o chamavam de Svarog... Depois que ele governou seu filho; seu nome era o Sol, e eles o chamavam de Dazhbog... Sun tsar, filho de Svarog. Isso é Dazhbog. Esta é, de fato, uma tradução eslava de um manuscrito grego original de Malalin do século VI. No texto grego, os nomes dos deuses são Hefesto e Hélio . Aparentemente, o tradutor desconhecido de Rus tentou recontar toda a história (ambiente no Egito) substituindo os nomes das divindades clássicas por aqueles que eram mais conhecidos por seus leitores. Só podemos esperar que ele realmente tenha substituído os nomes dos deuses gregos por seus correspondentes eslavos; no entanto, pelo menos uma questão permanece problemática: em todas as línguas eslavas, a palavra para Sun, Suntse , é de gênero neutro ou feminino, nunca masculino (no entanto, há um personagem épico eslavo do Velho Oriente "Vladimir Beautiful Sun" ou "Vladimir Bright Sun" ( ru ) [ referência circular ] que tem o mesmo lugar que Arthur na cultura inglesa). Além disso, na mitologia báltica , que é mais parecida com a eslava, o Sol é uma divindade feminina, Saule , enquanto a Lua é uma divindade masculina. O mesmo padrão pode ser observado no folclore de muitas nações eslavas, onde o Sol é mais frequentemente identificado com a mãe ou a noiva, e a Lua com o pai ou marido, sendo seus filhos as estrelas. Onde exatamente isso deixa Dazhbog como uma possível divindade solar masculina do panteão eslavo permanece questionável. Além disso, esta passagem levantou algumas teorias sobre as relações familiares entre os deuses eslavos. Se assumirmos que de fato se acreditava que Svarog era o pai de Dazhbog, surge a questão de sua relação com Svarozhits , outra divindade que é mencionada como um deus do fogo e da guerra em vários outros documentos medievais que descrevem as crenças pagãs dos eslavos. Svarozhits é simplesmente um diminutivo do nome de Svarog, ou seja, "pequeno Svarog", o que implica que ele era considerado filho de Svarog. Vyacheslav Ivanov e Vladimir Toporov propuseram uma reconstrução desta genealogia mítica que Svarog, uma divindade do fogo e forja semelhante ao grego Hefesto, teve dois filhos; Dazhbog, que representava o fogo no céu (isto é, o Sol), e Svarozhits, que simbolizava a chama na terra, na forja. Henryk Łowmiański , no entanto, teorizou que Svarog era um deus do céu eslavo e personificação do próprio céu da luz do dia, possivelmente uma continuação do proto-indo-europeu * Dyēus Ph 2 ter , enquanto Svarozhits e Dazhbog solar eram a mesma divindade, embora, ele concluiu, dois outros aspectos de Svarozhits também existiam: Svarozhits de fogo, como no Sol (mencionado em manuscritos medievais eslavos do Antigo Oriente), e Svarozhits lunar, associado à Lua. Franjo Ledic, por outro lado, assumiu que Svarog e Dazhbog são o mesmo deus. Muitos mitólogos também acreditam que Dazhbog seja idêntico a outra divindade eslava oriental com possíveis atributos solares, Khors . Osip Maximovich Bodjanskij baseou esta teoria na seguinte passagem do Primary Chronicle : E Vladimir começou seu reinado em Kiev sozinho e erigiu ídolos na colina fora de seu palácio com varanda: Perun de madeira com cabeça de prata e bigode de ouro e Khors Dazhbog e Stribog e Simargl e Mokosh. Observe que os nomes Khors e Dazhbog são os dois únicos que não estão claramente separados pela palavra "e" no texto. Isso pode ser uma indicação de uma divindade composta, Khors Dazhbog. Com base nisso, Toporov assumiu que Khors poderia ser um nome iraniano (possivelmente sármata ou cita) para esse deus, e Dazhbog um eslavo. Boris Rybakov comparou Khors e Dazhbog a Hélios e Apolo , respectivamente, concluindo que ambos eram deuses solares, mas enquanto Hors representava o próprio Sol, Dazhbog, como deus dator , simbolizava o poder vivificante do Sol. Que Khors era de fato uma divindade solar foi deduzido da seguinte passagem no Conto da Campanha de Igor : Vseslav, o príncipe, julgava os homens; como príncipe, governou cidades; mas à noite ele rondava disfarçado de lobo. De Kiev, rondando, ele alcançou, antes da tripulação dos galos, Tmutorokan. O caminho do grande Khors, como um lobo, rondando, ele cruzou. Em outras palavras, o príncipe Vseslav chegou a Tmutorokan antes do amanhecer, cruzando assim o caminho de Khors, o Sol. Na visão mítica do mundo, o Sol tem que passar pelo submundo durante a noite para alcançar o horizonte leste ao amanhecer. Isso, e o fato de o príncipe Vseslav ser transformado em lobo durante a noite, enquanto "atravessa o caminho de Khors", traça um paralelo com o Dabog sérvio, que, como já foi dito, acreditava-se ser um "pastor lobo" manco que governa o submundo. De particular interesse é o fato de que relatos folclóricos sérvios o descrevem como manco; a claudicação era um atributo permanente do grego Hefesto, a quem, como vimos, o Códice Hipácia comparava com o deus ferreiro eslavo Svarog, pai de Dazhbog. (Na verdade, a maioria dos deuses ferreiros indo-europeus eram coxos; a razão para isso era provavelmente a arsenicose , baixos níveis de envenenamento por arsênico , resultando em claudicação e câncer de pele . Arsênico foi adicionado ao bronze para endurecê-lo, e a maioria dos ferreiros de a Idade do Bronze teria sofrido de envenenamento crônico no local de trabalho.) O sérvio Dabog, sendo o senhor do submundo, também era associado a metais preciosos, e às vezes dizia-se que tinha uma barba prateada. Veselin Čajkanović concluiu que o caráter ctônico de Dabog no folclore sérvio se encaixa muito bem com o Dazhbog solar mencionado em fontes eslavas do Velho Oriente, apontando que em numerosas mitologias, divindades solares tendem a ter aspectos duplos, um benevolente, associado ao Sol durante o dia, e o outro malévolo, associado à noite, quando o Sol está preso no submundo. Em seus estudos do folclore sérvio, Čajkanović também concluiu que muitos aspectos mais benevolentes de Dazhbog foram passados para santos populares no cristianismo popular, em particular para São Sava , santo nacional sérvio, que, embora sem dúvida fosse uma pessoa histórica real, no folclore contos muitas vezes aparece no papel de herói da cultura . O fato de que no Conto da Campanha de Igor , os Rus e seus príncipes estão sendo referidos como "netos de Dazhbog", indica que Dazhbog era considerado uma divindade ancestral, um papel comum de um arquétipo de herói cultural nas mitologias. Dazhbog é considerado o marido de Zhiva , cuja mãe é Lada, a deusa do amor conjugal .
Na cultura moderna[]
Uma escultura do deus foi erguida em Hola Prystan , Ucrânia , no início de 2001. Alguns dias depois, foi desfeita devido às objeções da igreja. Em 10 de abril de 2016, um ídolo Dazhdbog foi instalado pelos pagãos eslavos em um local particularmente reverenciado na cidade de Astrakhan , na Rússia. Em 12 de abril de 2016, foram divulgadas informações sobre a profanação de ídolos e destruição de todos os territórios adjacentes.
Veja Também[]
Fontes[]
https://en.wikipedia.org/wiki/Dazhbog
https://en.wikipedia.org/wiki/Dazhbog
https://www.facebook.com/donfoca/photos/a.257704940952542/5959726274083685