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Spatha

spatha romana

A espada longa (longsword, em inglês) começou a ser usada por cavaleiros romanos a partir de 150 d.C. com o nome de spatha, enquanto os legionários a pé continuaram a usar as espadas curtas conhecidas como gládios.

Espadalonga

típica espada longa medieval

Com a redução da importância das tropas a pé e a ascensão da cavalaria, a espada longa suplantou a curta depois do reinado de Carlos Magno (cerca de 814 d.C.) e permaneceu como a espada por excelência até o século XIII, quando a progressiva substituição das cotas de malha por armaduras de placas mais rígidas começou a impor sua substituição por espadas ainda maiores e mais pesadas, como a espada bastarda e a espada de duas mãos. Realisticamente, as espadas dos heróis épicos da Idade Média - Artur, Carlos Magno, Rolando, El Cid etc. - foram ou deveriam ter sido espadas longas (e não espadas bastardas, como em geral são representadas no cinema).

A maioria das espadas longas da Alta Idade Média tinha dois gumes e ponta rombuda, servindo apenas para cortar. Espadas de ponta perfurante, mais comuns no sul da Europa, generalizaram-se na segunda metade da Idade Média.

Não existe uma convenção precisa sobre os limites entre espadas curtas e longas, mas a diferença entre espadas longas e bastardas é marcada pelo tamanho da empunhadura - as bastardas têm uma empunhadura bem mais longa, que permite serem seguradas com as duas mãos.

Em geral, foram chamadas de "espadas longas" espadas com 80 cm a 1,15 m de comprimento total e peso entre 0,9 kg e 1,5 kg.

Veja também[]

Espata

Joyeuse

Katzbalger

Tizona

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