Estória é um neologismo proposto por João Ribeiro (membro da Academia Brasileira de Letras) em 1919, para designar, no campo do folclore, a narrativa popular, o conto tradicional. Alguns consideram o termo arcaico, por ter sido encontrado também em textos antigos, quando a grafia história ainda não havia sido consolidada na língua portuguesa. O Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete classifica o termo como brasileirismo, afirmando que a palavra foi proposta, mas deve ser usada a forma história. O termo acabou por não ter uma aceitação generalizada, figurando em poucos dicionários portugueses e nem em todos brasileiros. Apesar de ter sido usada na linguagem coloquial, o termo nunca figurou na norma culta. Assim, é recomendável o uso da grafia história tanto para realidade como para ficção.
História ou Estória[]
A grafia recomendada pela Academia Brasileira de Letras é história.
A palavra estória é considerada uma forma arcaica da Língua Portuguesa, em tempos medievais onde não havia uniformização ortográfica, essa palavra era usada juntamente com “istória”, ou ainda “hestoria”.
Contudo, em 1943, a Academia Brasileira de Letras eliminou a distinção gráfica e recomendou o uso de história em qualquer circunstância, sentido ou âmbito.
Há ainda autores que defendam o uso de estória para relatar narrativas de ficção, sendo História a reunião dos saberes passados de um povo, sociedade, cultura etc. Contudo, essa distinção já pode ser considerada obsoleta e fora de uso.
Fonte[]
https://www.dicio.com.br/estoria/