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Os exus ou povo da rua são seres concebidos nas correntes predominantes na Umbanda como guardiões, encaminhadores e combatentes das forças das trevas. Cabe a eles o combate direto contra as energias que circulam no Astral Inferior, pois conhecem profundamente os caminhos e trilhas desse ambiente energético. É a sua função primaria, assim como a dos caboclos e pretos-velhos é a de orientar e aconselhar. Seriam os "policiais" do além, agentes e mensageiros dos orixás a cujas linhas pertencem e com os quais estão comprometidos, encarregados de reprimir os quiumbas, espíritos obsessores e moralmente atrasados. Nessa concepção, os exus não fazem o mal, mas devolvem o mal feito a outros, às vezes até com mais força.

Suas funções são cortar demandas, desfazer trabalhos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos retirando os encostos e espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

Mapexu

Organização dos exus, segundo o projeto Ylê Iyá

Outras concepções, provavelmente mais comuns nos terreiros populares, fazem dos exus forças amorais, dispostas a fazer o mal a quem fizer oferendas e sacrifícios, sem distingui-los claramente dos quiumbas e sincretizando-os aos demônios cristãos. Nessa perspectiva, fazem parte da legião de Lúcifer, anjo que se revoltou contra o Criador e foi expulso dos Céus e suas fileiras se organizam sob o comando de uma trindade - Lúcifer, Belzebu e Astarot - análoga à trindade cristã, Pai, Filho e Espírito Santo, sincretizados, respectivamente, com Obatalá, Oxalá e Ifá.

Uma tentativa de harmonizar essas concepções distingue três tipos de exus:

  • Exu pagão ou Exu-quiumba: não sabe distinguir o bem do mal e trabalha para quem pagar mais. Não é confiável, pois se for apanhado, é castigado pelas falanges do bem e volta-se contra quem o mandou. São os quiumbas da Umbanda tradicional.
  • Exu batizado ou Exu-de-lei: já conhece o bem e o mal, praticando os dois conscientemente; são os capangueiros ou empregados das entidades, a cujo serviço evoluem na prática do bem, porém conservando suas forças de cobrança. São os exus propriamente ditos na Umbanda tradicional.
  • Exu coroado: após grande evolução como empregado das entidades do bem, recebem, por mérito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positivas, caboclos, pretos-velhos, crianças etc.

De qualquer forma, os exus gostam de fumar, beber, rir, brincar com as pessoas e dizer palavrões. São francos e diretos, não fazem rodeios nem mentem. Supõe-se que muitos exus foram pessoas comuns (inclusive, ou principalmente, malandros e prostitutas) que cometeram alguma falha e escolheram, ou foram escolhidos, a vir nessa forma para redimir seus erros passados. Outros seriam espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas e combatendo o mal.

O dia dos exus é a segunda-feira e geralmente bebem cachaça. Sua roupa, quando possível, é preta e vermelha. Costuma-se fazer-lhes oferendas nas encruzilhadas, colocando dinheiro, velas pretas e vermelhas, charutos e cachaça ou batida de mel. No caso das pombagiras (exus femininos), costuma-se oferecer cigarros rosas e champanhe ou licor de anis.

História[]

A ideia do exu de Umbanda deriva do orixá de mesmo nome, no Candomblé, que era considerado o mensageiro dos demais orixás. Sua identificação histórica com o diabo cristão se estabeleceu não por conta de suas características funcionais, mas devido a aspectos de sua aparência. Uma vez que o Exu da religião iorubá é uma divindade do fogo, à qual eram atribuídos chifres, membro viril e sexualidade sem freios, acabou-se por relacionar sua figura a de um demônio. Uma vez que a Umbanda foi citada a partir dos cultos africanos desenvolvidos no Brasil como o Omolokô, e mais tarde com o advento de 1908, passa a receber influências do Kardecismo, conforme Zélio Fernandino de Morais, os Exus passaram a ser vistos na teologia umbandista como agentes da lei do karma, conceito presente em outras religiões predecessoras. Os Exus seriam assim, para esta visão umbandista, seres elementares, isto é, espíritos em evolução espiritual dentro de determinadas funções cármicas. A partir daí surgiu-se a nomenclatura "exu batizado", para se referir aos exus-de-lei, e "exu pagão", para se referir, na verdade, a quiumbas. Para algumas tradições umbandistas, um Exu estaria em patamar inferior, mas para outras, seriam entidades espirituais com a mesma evolução das demais entidades, como caboclos e pretos-velhos, apenas posicionado em uma linha de trabalho diferente. Atuariam os exus, bem como pombajiras e exus-mirins, em um plano espiritual muito denso, tendo mais liberdade de trânsito que as demais entidades, e podendo assim conhecer e resolver melhor as necessidades humanas mais imediatas

Ordens[]

Exu, antes de mais nada, e acima de tudo, é guardião do lado negativo dos pontos de forças da Natureza regidos pêlos Orixás Sagrados, seu campo de ação e atuação é tão abrangente, que encontramos Exus de Ogum, de Xangô, de Oxalá, de lemanjá, etc...Exu e Pomba-Gira são mistérios complementares e formam um par natural, assim como outros orixás se polarizam porque são complementares em vários campos, sentidos e aspectos. Apenas em função dessa sua atribuição principal é que Exu interfere na "vida". O contrário já não é verdade, pois tanto as hierarquias da Luz quanto as das Trevas só podem "velar" a vida, nunca interferindo no livre arbítrio dos seres humanos ou contrariando as deliberações assentadas nas sociedades materiais.Se assim fosse, então bastaria a um mediador de Umbanda se indispor com o seu, digamos, "inimigo", para enviar um Exu para executá-lo, derrubando-o. Isso não acontece, e só uns tolos acham ou acreditam que isso é possível.Exu tem um limite que deve respeitar, e caso ultrapasse seus limites imediatamente é punido pêlos Guardiões da Lei que atuam em um nível superior dentro das hierarquias.Exu é um termo ou palavra que designa os responsáveis à es¬querda pêlos desvios de conduta dos seres humanos.

Exu tem natureza dual, que ora o instiga a satisfazer suas necessidades, ora o induz a satisfazer as necessidades alheias, Exu não tem livre iniciativa, pois só reflete os desejos alheios, seja de seus médiuns, seja dos que o evocam ou oferendam. Exu é o mais humano dos mistérios de Umbanda, porque assimila tudo o que seu médium vibra em seu íntimo. E se assim é, é porque Exu é "especular" (semelhante a um espelho) e reflete em si a natureza emotiva do seu médium, por meio da qual ele se manifesta quando incorpora. Negativamente, temos:

• Médiuns soberbos - Exus prepotentes • Médiuns tímidos - Exus circunspectos • Médiuns briguentos - Exus encrenqueiros • Médiuns chulos - Exus desbocados • Médiuns conquistadores - Exus galanteadores • Médiuns invejosos - Exus egoístas • Médiuns infiéis - Exus falsos • Médiuns mandões - Exus soberbos

Mas temos os Exus que refletem de forma especular o íntimo positivo dos seus médiuns:

• Médium generoso - Exu prestativo • Médium bondoso - Exu discreto • Médium caridoso - Exu desinteressado • Médium compenetrado - Exu rigoroso • Médium fiel - Exu leal • Médium tenaz - Exu fiel • Médium trabalhador - Exu compenetrado • Médium demandador - Exu aguerrido • Médium estudioso - Exu sábio • Médium correto - Exu vigilante (Trecho tirado do LIVRO DE EXU O Mistério Revelado Rubens Sarasseni)

Na dimensão natural de Exu não existem seres do fogo, da água, da terra, do ar, dos minerais, dos vegetais ou dos cristais, mas sim seres que geram em si o fator vitalizador e que desenvolvem certas faculdades: alguns se tornam vitalizadores do elemento ígneo, c daí surgem os Exus do Fogo; outros se tornam vitalizadores do elemento telúrico, e daí surgem os Exus da Terra; outros se tornam vitalizadores do cristal, e daí surgem os Exus dos Cristais; outros se tornam vitalizadores do elemento vegetal, e daí surgem os Exus Vegetais, ou das Matas; outros se tornam vitalizadores da água, e daí surgem os Exus da Água; outros se tornam vitalizadores do elemento eólico, e daí surgem os Exus do Ar. Então, fica entendido que Exu é um ser natural que gera em si o fator vitalizador, e que tanto pode vitalizar quanto desvitalizar os seres geradores naturais dos outros fatores.

“Não é o Exu que é mau. O ser humano é que é.”

Sabias palavras, pois o Exu não age sozinho. A maldade do ser humano é quem pode dar a direção errada a estes espíritos, e então são confundidos com entidades do mal. Um médium despreparado ou mal intencionado pode conduzir as forças não só dessas entidades como de muitos outros espíritos que nos cercam para realizar coisas ruins. O Exu é espírito em busca de evolução, compromissado com a espiritualidade superior. Os médiuns bem preparados são um ótimo caminho para que as entidades de esquerda trabalhem, aprendam e pratiquem a caridade de forma correta, alinhada, com a única vontade de fazer o bem ao próximo.

São entidades de muita força, geralmente ligadas às forças básicas. Quem já passou por uma gira de esquerda sabe que um descarrego feito por um Exu é como “tirar com as mãos” aquela sensação pesada das nossas costas. Com isso, saúdo os Exus na sua formosidade, simplicidade e dedicação para ajudar, os seres humanos, a alcançar mais um nível na compreensão universal e seguirmos em paz pelo nosso caminho.

Hierarquia[]

Os exus mais evoluídos são chamados de "exus cabeças de legião", que são sete, e comandam uma legião espiritual. São eles:

  • Exu Lalu - serventia direta de Oxalá.
  • Exu Tiriri - serventia direta de Ogum.
  • Exu Tranca rua - serventia direta de Oxóssi.
  • Exu Marabô - serventia direta de Xangô.
  • Exus da falange das caveiras - serventia direta de Obaluaê.
  • Exu Gira mundo Exu Gira mundo - serventia direta de Tempo (k'tembo).
  • Maria Padilha - serventia direta de Yansã.
  • Exu do Lodo - serventia direta de Nanã.

Essas legiões se subdividem em planos, subplanos, grupos, subgrupos e colunas. Cada uma dessas subdivisões atende por um nome, mais ou menos específico. Assim, por exemplo, os espíritos que se autodenominam da falange de João Caveira, na verdade são uma subdivisão de Exu Caveira.

Falange[]

Uma Falange nada mais é que um agrupamento de espíritos, que se compreendem em harmonia, através de um arquétipo semelhante a ser seguido, ou seja, não existe somente um Exu 7 Facadas, existem centenas de espíritos que usam esse nome, pois todos se compreendem estarem harmonicamente em uma mesma egrégora. Um Exu se compreende como um espírito que por procedência e similaridade, passa a utilizar o nome de um Orixá, sendo esse Exu, para realizar trabalhos semelhantes ao dessa Divindade, assim podemos muito encontrar Exus de Encruzilhadas ( sendo essa, a morada de Exú enquanto Orixá ), como os conhecidos Tranca-Ruas e 7 Encruzilhadas, Exus ligados ao movimento, tais como Exu Gira-Mundo, e Exu Gererê, Exus de Prosperidade, tais como, Exu Chama-Dinheiro e Exu Pedra-Negra, dentre outros que são patronatos originalmente de Exu. A denominação Exu pode ser aplicada a todo e qualquer espírito, seja ele Negro, Indígena, masculino ou feminino. Exus Negros, recebem o nome de Preto Velho Quimbandeiro, nomenclatura essa mais comum na Umbanda, pois na Quimbanda, todo e qualquer espírito que ali manifeste, é um Exu, Exus Indígenas, recebem o nome de Caboclo Quimbandeiro, mesmo caso com os Pretos Velhos, nomes esses que a Umbanda utiliza para não discerni-lo, pois em sua matriz, ainda existe um tabu muito forte sobre a figura de Exu, dando para o mesmo nomes como Coroado, Batizado, Exu de Lei, Cruzado ou Espadado, coisas que estão longe de serem realmente verdades dentre o que realmente seria Exu, no entanto, também temos as donzelas chamadas especificamente de Pombajiras, que são entidades que quando encarnadas, pertenceram ao gênero feminino, e que por inúmeras razões foram agregadas a egrégora de Exu, passando a trabalhar na Quimbanda e mais tarde na Umbanda e em outras religiões desta forma. Quando incorporam, os Exus masculinos costumam se caracterizar com capas, cartolas e bengalas, mas não é obrigatório que os médiuns se utilizem dessas vestimentas para a incorporação, a partir do momento que os espíritos utilizam essas roupas devido a sua própria individualidade, muito até se remetendo sua vida enquanto encarnado. Cada terreiro trabalha de forma autônoma. Alguns centros uniformizam a roupa dos médiuns; todos, por exemplo, vestem branco. Também existe um outro tipo de entidade relacionada aos exus, o Exu-Mirim.

Exu de Umbanda[]

Exu dentre as religiões de Matriz Africana, é uma egrégora de espíritos, que podem estar em diversos níveis de discernimento, que auxiliam os trabalhos espirituais, incorporando ou não nos médiuns, enquanto trabalham nas Religiões que os cultuam. Também estão presentes nas religiões denominadasJurema, Omolocô, Candomblé de Caboclo, entre outras manifestações religiosas afro-brasileiras, assim como em terreiros "traçados" de Umbanda ou Quimbanda e Candomblé. Não estão presentes em terreiros de Candomblés puro, tais como o Jeje, Queto, Angola, Ijexá e Nagô, sendo estes, apenas é cultuado Legba ( Jeje e Jeje-Nagô ), Exú ( Ketu, Nagô, Jeje-Nagô ), com o qual os Exus não devem ser confundidos, e Pambunjila, com o qual não se deve confundir com a Pombagira. Pela influência Católica na colonização e formação político-social do Brasil, o Exu foi logo associado ao Diabo mesmo nos primórdios da Umbanda. Essa associação também ocorria em traduções para o inglês, Èṣù no "Vocabulary of the Yoruba" de Samuel Ajayi Crowther (1842) é traduzido como diabo ou satã. O Mesmo nos dias de hoje, há pontos de Umbanda que remetem a esse sincretismo. Uma vez, no entanto, que a Umbanda não é uma religião essencialmente maniqueísta, o exu, ainda que atue no polo "negativo", é considerado um ser benigno.

Exus populares[]

A concepção e a classificação dos exus varia conforme a tenda ou terreiro, mas existem alguns nomes bem populares e conhecidos nos meios da Umbanda/Quimbanda:

  • Exu Caveira: ajuda nos conflitos, ensinando as artimanhas da guerra e o modo de vencer inimigos. É encarregado de vigiar os cemitérios e os lugares onde houver pessoas enterradas. Sua força é de modo a incutir medo aos que o invocam. Todo trabalho ou despacho a ser feito num cemitério precisa da participação do Exu Caveira. É lugar-tenente de Omolu e sem a sua participação, nenhum trabalho ou despacho feito no cemitério dará resultado. Para se entregar, seja o que for, a Omolu, no cruzeiro de um cemitério, é indispensável saudar primeiro Exu Caveira, acendendo uma vela em sua homenagem na sepultura mais próxima do Cruzeiro, à esquerda e pedindo-lhe licença para a entrega. Apresenta-se, em geral, com a forma de uma caveira. Na maioria das vezes, apresenta-se depois da "hora grande" (meia-noite).
  • Exu Tata Caveira: provoca o sono da morte e manipula drogas e entorpecentes. Apresenta-se como uma caveira, vestido de preto.
  • Exu Brasa: provoca de incêndios e domina o fogo. Concede o dom de andar sobre o fogo.
  • Exu Pemba: propaga moléstias venéreas e favorece amores clandestinos. Apresenta-se como um mago.
  • Exu Maré: facilita a invisibilidade das pessoas, dando-lhes poderes de se transportar de um lugar para outro. Sua apresentação é a de uma criatura normal. Provavelmente, uma corruptela de Oxumaré
  • Exu Carangola: faz as pessoas ficarem perturbadas e darem gargalhadas histéricas, dançando sem ter vontade; comanda o ritmo cabalístico da dança.
  • Exu Arranca-Toco: Habita as matas. É especializado no domínio de tesouros.
  • Exu Pagão: Separa casais. Tem poder de incutir ódio e ciúme nos corações humanos.
  • Exu da Meia-Noite: é um dos mais invocados, porquanto é o encarregado de escrever toda a sorte de caracteres e tratar, especialmente, das forças ocultas. Segundo uma crença popular, foi ele quem ensinou a São Cipriano todas as sortes e mágicas que fazia. À meia-noite, o Exu da Meia-Noite faz a ronda do mundo físico, sendo por isso que, na Umbanda, deixa-se passar, pelo menos, uns cinco minutos da meia-noite para se sair à rua ou para se deixar um Terreiro. Na Quimbanda é exatamente à meia-noite que se fazem os despachos destinados ao Exu da Meia-Noite.
  • Exu Mirim: influente sobre as mulheres e crianças, é preferido pelas Mães-de-Santo para os trabalhos de amarração. Apresenta-se com roupagem de criança.
  • Exu Pimenta: especializado na elaboração da química e dos filtros de amor. Dá o verdadeiro segredo do pó que transforma metais. É reconhecido quando incorpora por um forte cheiro de pimenta que exala.
  • Exu Malé: tem o poder das artes mágicas e das bruxarias que se realizam nos Candomblés. Apresenta-se com a forma de um Preto Velho, mas é reconhecido pelo forte cheiro de enxofre que exala.
  • Exu das Sete Montanhas: domina as águas dos rios e das cachoeiras que saem das montanhas. Sua roupagem é da cor do lodo e deixa no ar, quando incorporado, um forte cheiro de podre, emanado do seu corpo fluídico.
  • Exu Ganga: domina os despachos que se fazem nos cemitérios, tanto nos casos em que o trabalho é feito para o mal quanto para salvar alguém da morte. Apresenta-se vestido de preto e cinza, deixando no ar forte cheiro de carne em decomposição.
  • Exu Marabô: fiscal do plano físico, distribui ordens a seus comandados. Apresenta-se como um autêntico cavalheiro, dominando o francês, apreciando bebidas finas e os melhores charutos. De gênio muito difícil, raramente apresenta-se em terreiros
  • Exu Mangueira: Semelhante ao Marabô, mas expele cheiro forte de enxofre quando está sendo incorporado. De gênio muito dificil, é necessário recorrer a entidades superiores para retirá-lo.
  • Exu Caminaloá: trabalha ao lado do Exu Mangueira e é um dos seis mais poderosos. Apresenta-se comandando uma poderosa equipe de espíritos com a forma de Pretos, ornados de penas na cabeça e na cintura com argolas nos lábios, nas orelhas e nos braços. São esses espíritos, os especializados em provocar doenças mentais, até mesmo a loucura. O Exu Caminaloá é o Chefe da Linha de Mossurubi da Quimbanda.
  • Exu Quirombô: atua como Exu Mirim, mas é especializado em prejudicar mocinhas, desviando-as para o "mau caminho". Apresenta-se, também, como criança.
  • Exu Veludo - apresenta-se como um fino cavalheiro muito bem vestido, tomando bons conhaques e fumando bons charutos. Possui "pés de cabra" e gosta de trabalhar com "as moças".
  • Exu Tiriri - despacha trabalhos nas encruzilhadas, matas e rios. Apresenta-se como um homem preto com deformação facial.
  • Exu Tranca-Ruas das Almas - muito solicitado pelos terreiros antes de começar as sessões. Guarda as porteiras dos terreiros com sua falange, contra os quiumbas e também os recintos onde se pratica a Alta Magia.
  • Exu Sete Encruzilhadas: Tem prazer em ensinar e doutrinar, por isto sempre está tirando dúvidas a todo aquele que lhe faça perguntas, desde as perguntas mais insólitas como "porque há estrelas..." até as mais comuns como "quero saber se meu marido me engana..." Prefere beber uísque de boa qualidade e fumar charutos grossos. Sua voz é rouca, grave e forte. Quando está manifestado em algum médium, gosta também de azeitonas. Seu olhar é insustentável e quando se fixa em alguém, parece que o atravessa e sabe seus segredos mais íntimos. As pessoas que o conhecem sentem certa autoridade nele e o respeitam. Apresenta-se como um homem de idade avançada, de pele escura, barba e olhos vermelhos, cor de brasa. Traz a metade do seu corpo (o lado esquerdo) queimado, sendo que sua perna esquerda não funciona bem, por isto é muito comum que se apoie em um bastão.

Referências[]

https://www.google.com/search?q=exus&tbm=isch&ved=2ahUKEwjPwdj-6Ib6AhV5OLkGHWViCZ8Q2-cCegQIABAA&oq=exus&gs_lcp=CgNpbWcQAzIICAAQgAQQsQMyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQ6BAgjECc6BAgAEBM6CAgAELEDEIMBOgsIABCABBCxAxCDAToECAAQA1CyCFihDWCZD2gAcAB4AIABnwOIAawIkgEJMC4zLjEuMC4xmAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=8rkaY8-AJfnw5OUP5cSl-Ak&bih=568&biw=1366#imgrc=lqYV-fYBQzY3aM&imgdii=wwFOkcPgFJtb6M

https://www.terreirosdeumbanda.com.br/assets/entidades/exus.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Exu_de_Umbanda

  • Alessandro Luis Lopes de Lima, "Exu: Uma divindade africana no Brasil", (Monografia de conclusão de curso em Ciências Sociais - Unesp - Araraquara.)[1]
  • Entidades das giras: Povo de rua [2]
  • Exu, o anjo incompreendido da Umbanda [3]
  • Ylê Iyá: Exus [4]

https://blog.vidatarot.com.br/exus-quem-sao-estas-entidades/

Veja também[]

Guedês

Eguns

Pombagiras

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