Na Mitologia Grega, Febo (do grego Φοιβη, Phoibê, "Brilho"), dita "de grinalda de ouro", era uma das Titânides,
filhas de Urano e Gaia e foi tradicionalmente associada com a Lua. O nome Febo veio a ser usado também como sinônimo de Ártemis, assim como Febo era um epíteto de Apolo. Está associado, em grego, a phoibos, "brilhante" ou "radiante", phoibaô, "purificar" e phoibazô "profetizar".
Segundo a Teogonia, seu esposo e irmão foi Ceos, com quem ela teve duas filhas: Leto, mãe de Artemis e Apolo, e Astéria, mãe de Hécate. Na poesia homérica, não é citada e no lugar dela - no hino homérico a Apolo de Delos - Dione, mãe, na versão homérica, da deusa Afrodite, nascida sem mãe na versão hesiódica, é citada na lista de Titânidas oraculares presentes no nascimento de Apolo.
Depois da Teogonia, a menção mais importante a Febo está na tragédia Eumênides de Ésquilo, na qual a sacerdotisa de Delfos diz que Febo recebeu de Têmis o controle do Oráculo.[]
O mito faz três atribuições do poder sobre o Oráculo de Delfos, correspondentes às três gerações de deuses. Sob o "reinado" de Urano, pertenceu a Gaia, sua esposa e deusa primordial, depois Cronos o teria concedido à sua irmã Têmis. Quando chegou a vez de Zeus redistribuir os poderes, não poderia tê-lo conferido diretamente a Apolo, ainda não nascido - daí, possivelmente, a interposição de Febe por Ésquilo.