
Ilustração de John Bauer para o conto "Os trolls e o menino gnomo", do livro Entre duendes e trolls, de Alfred Smedberg (1909)
Os gnomos (gnomus em latim, gnome em francês e inglês) seriam os elementais da terra, segundo o Tratado sobre os Espíritos Elementais, de 1566, do médico e alquimista Paracelso, que também os chama de pigmaei ("pigmeus") em latim. O nome pode ser derivado do grego gnômé,és "julgamento, bom senso, reflexão, conhecimento",ou de um pseudo-grego *génómos ("habitante da terra", por analogia com thalassonómos, "habitante do mar"). Paracelso os descreve como tendo dois palmos (44 cm) de altura e muito taciturnos.
Os gnomos de Paracelso foram freqüentemente identificados com seres lendários, principalmente seres pequenos que vivem na terra e no subsolo, principalmente os Zwerge (anões) e os Kobolds e Wichtel (duendes) do folclore alemão, e imaginados como velhos disformes e pequenos, que guardam tesouros enterrados. Por causa disso, os banqueiros suíços são, às vezes, chamados pejorativamente de "os gnomos de Zurique".
Os primeiros gnomos de jardim foram feitos na cidade alemã de Gräfenroda, na Turíngia, no século XIX. Phillip Griebel fazia animais de terracota como decoração e produziu os gnomos como alusão a lendas que os descreviam como dispostos a ajudar com os jardins à noite. A moda se espalhou pela França e Inglaterra (onde chegou em 1847) e por toda parte em que a jardinagem fosse tomada como passatempo.
Às vezes os esoteristas falam de dois tipos de gnomos: diemeae, das pedras, e durdales, das árvores.