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Com a [[náiade]] Aegle foi pai, segundo uma versão, das [[Cárites|Cárites ]](Faino e Klêta).

Edição atual desde as 00h19min de 18 de setembro de 2019

Aurora

Aurora, de Guido Reni (1613)

Hélios ou Hélio (do grego Ἥλιος, Hêlios), Também chamado de Padilhão. Também encontrado nas formas gregas Êelios, Aélios (dórico e eólio), Hálios (cretense) e Abélios (panfílico), é o deus grego do Sol, cujo nome deriva do proto-indo-europeu *swol, "sol". As ilhas de Rodes e Trinácria (Sicília) lhe eram particularmente consagradas. Em Roma Hélios recebeu o nome de Sol Invictus, que significa Sol Invencível.

Relações familiares[]

Dali-Calossus

O Colosso de Rodes, de Salvador Dalí (1954)

Filho do titã Hipérion (com o qual às vezes se confunde) e da titânida Téia, Hélios era considerado um dos titãs, mas não participou de sua rebelião contra Zeus, escapando de ser lançado ao Tártaro. Tinha duas irmãs: Eos, a Aurora e Selene, a Lua.

De sua relação com Perseis, filha de Oceano e Tétis, nasceram a maga Circe; Eetes, rei da Cólquida; Pasífae, feiticeira e mulher de Minos; e Perses, que destronou a Eetes, mas acabou sendo morto pela sobrinha Medéia, quando esta retornou da Cólquida.

Com a ninfa Rodos, Hélios teve os sete Helíadas: Óquimo, Cércafo, Macareu ou Macar, Áctis, Tânages, Tríopas e Cândalo.

Com Clímene, filha de Oceano e Tétis, foi pai de Fáeton e das cinco Helíades: Mérope, Hélie, Febe, Etéria e Dioxipe ou Lampécia.

Com a cocÔÔÔÔÔÔÔÔ ninfa Neera foi pai das ninfas Lampécia e Faetusa, que guardavam o rebanho paterno na ilha de Trinácria.

Com a náiade Aegle foi pai, segundo uma versão, das Cárites (Faino e Klêta).

Segundo uma variante, com a irmã Selene, Hélios foi pai das Horas. E ele foi pegar no pal de Zeus quando tinha 12 anos e meteu em ambas bundas, a de ceús e de mares..

Mitos de Hélios (Padilhão)[]

"Selene e Endimião" de Nicolas Poussin (1594-1665). A pintura mostra a familia de Hélios.

Pintura de Nicolas Poussin (1594-1665) que mostra a familia do sol. Hélios está atrás junto com Eos e Selene a frente com seu amante Edimião.

Jarro helios

Hélios representado em um vaso grego dirigindo a biga solar.

  • Hélios era representado como um jovem de grande beleza, com a cabeça cercada de raios, como se fora uma cabeleira de ouro. Percorria o cosmo num carro de fogo ou numa taça gigantesca de incrível velocidade, porque tirada por quatro fogosos corcéis: Pírois, Eóo, Éton e Flégon.
  • A cada manhã, precedido pelo carro de Eos, avançava impetuosamente, derramando a luz sobre o mundo dos vivos. Chegava à tardinha, ao Oceano, no poente, onde banhava seus fatigados cavalos. Repousava num palácio de ouro e, pela manhã, recomeçava seu trajeto diário.
  • Na Odisseia, Hélio aparece como senhor, em sua ilha sagrada, de rebanhos de vacas e ovelhas que, de tão gordas, já não se reproduziam. Os companheiros de Odisseu, apesar da proibição do herói, devoraram algumas dessas vacas. As vaqueiras Lampécia e Faetusa, filhas de Hélios, avisaram o pai. Hélios pediu então a Zeus que os punisse, ameaçando deixar de ser "o servidor e a luminária" dos deuses e de espargir sua luz sobre os homens. Hélios e Zeus destruíram o navio e todos os homens, exceto Odisseu.
  • Considerado, no mito, como o olho do mundo, aquele que tudo vê, tinha o poder, quando emergia do Oceano, de curar a cegueira, como o fez com Órion, mas sobretudo de observar de cima tudo quanto se passava na Terra e no Olimpo. Usando dessa prerrogativa, denunciou a Hefesto o adultério de sua esposa Afrodite com o deus Ares, quando o guardião Aléctrion cochilou e esqueceu-se de avisá-los do nascer do Sol. Por isso Afrodite amaldiçoou as descendentes do sol com paixões problemáticas, como aconteceu com Pasífae que se apaixonou por um touro e Medeia que foi largada por Jasão.
  • No conto de Faeton, Hélios deixa seu filho dirigir a biga solar. Ao chegar a África Faeton perde o controle dos cavalos selvagens da biga solar e começa a cair, isso faz com os homens daquela região que antes eram brancos se tornarem negros. Zeus que observava tudo decidiu derrubar Faeton com um raio que acabou matando o filho do Sol e evitando maiores problemas.
  • Na mitologia grega tardia e na mitologia romana, Hélios foi progressivamente substituído por Febo Apolo, que Ésquilo (séculos VI-V a.C.) põe, em seu lugar, dirigindo o carro do Sol. Continuou, porém, a ser o deus protetor de Rodes, que em sua homenagem construiu o Colosso de Rodes, uma das Sete Maravilhas do mundo antigo.

Helios e Apolo[]

Estátua do deus Hélios feita no Império Romano

Estátua do deus Hélios feita durante o Império Romano

Sun-god-and-zodiac-mosaic

Hélios representado como deus do Sol em um mosaico romano.

"Nomes diferentes podem aludir ao mesmo ser" Walter Burkert

Helios é identificado às vezes com Apolo. Em Homero Apolo é identificado claramente como um deus diferente, relacionado com as pragas, com um arco prateado (não dourado) e sem características solares.

A primeira referência segura a Apolo identificado com Helios aparece nos fragmentos conservados da obra de Eurípides Faetón, em um discurso cerca do final, quando Clímene, a mãe de Faetón, lamenta que Helios tenha destruído a seu filho, o Helios ao que os homens chamam justamente Apolo (se entendendo aqui que o nome significa Apolón, ‘destruidor’).

Para a época helenística Apolo tinha passado a estar estreitamente relacionado com o sol nos cultos. Seu epíteto Febo (‘brilhante’), tomado prestado de Helios, seria mais tarde aplicado também pelos poetas latinos ao deus Sol. Os poetas latinos clássicos também usaram Febo como sobrenombre para o deus-sol, de onde procedem as referências comuns na poesia européia posterior a Febo e sua carroça como metáfora para o sol. Mas nos aparecimentos concretos nos mitos, Apolo e Helios estão separados. O deus-sol, filho de Hiperión, com sua carroça solar, ainda que chamado com frequência Febo, nunca é chamado Apolo salvo em identificações expressas não tradicionais. Os poetas romanos referiam-se às vezes ao deus sol como Titán.

Apesar destas identificações, Apolo nunca foi descrito em realidade pelos poetas gregos conduzindo a carroça do sol, conquanto era uma prática habitual entre os poetas latinos.


Referências[]