Maria Sabão ou Maria dos Sabões, é mais uma papão do folclore brasileiro. Dizem que ainda o século XVII, Ela fora uma escrava que a mando de seu sinhozinho, que era barão de uma grande terra, fazia sabão com a gordura das crianças que este matava, muitas dessas crianças eram filhos de escravos de outros barões,o propósito dele, era tirar todos os seus concorrentes para ter apenas as terras dele. Claro que assim como outros contos possui variação, em outros relatos falam que ela Tornou-se uma assombração, uma espécie de bicho-papão evocada contra crianças arteiras e que teimam em não obedecer a seus pais.Há muitos anos atrás, consta que na comunidade de Passagem de Mariana existiu uma escrava que lavava roupa para os patrões na Casa Grande, de nome Maria Sabão e que morava em um buraco no morro. Segundo a lenda, Maria Sabão fazia sabão com os cachorros que encontrava perambulando pelas ruas do lugarejo.Naquela época, havia uma população muito grande, composta principalmente pelos escravos mineiros que vinham trabalhar na mina de ouro. Segundo a história, a população local chegou a ter em torno de 35000 escravos.A chegada desses homens, que vinham cada vez mais em maior número na busca do ouro, preocupava as mães das crianças, como sempre curiosas. Então, as mães resolveram criar um jeito de acomodá-las longe desses desconhecidos mineiros. Diz à lenda que cada criança que desobedecia a seus pais, eram amedrontados por eles que informavam que, se continuassem a ser desobedientes, seriam entregues a Maria Sabão para virarem sabão. Esta lenda é até hoje comentada pelos moradores de Passagem tão carentes de estórias. O grupo de senhoras da terceira idade que fazem parte a 07 anos deste Espaço de Arte, Maria Sabão, confeccionam flores recicladas de jornais, caixas de maçã, papel melita e outros, além de outras artes. São senhoras realmente interessadas não só na arte do artesanato, mas também em procurar conscientizar a todos da necessidade de transformar lixo em luxo dando assim um exemplo para comunidade de Passagem de Mariana.
Construção da Lenda[]
A história da Maria Sabão quem me conta é uma prima querida, que morou muitos anos em Mariana. Apaixonada pela cidade, ela estudou os mitos e lendas do município a fundo.
Segundo esta prima, a história vem desde o século XVIII.
Ela começou a explicação pelo básico: a escravidão fez parte da colonização das Minas Gerais e dos anos do auge da mineração do ouro em cidades como Mariana. O sistema perdurou por quase dois séculos, terminando apenas em 1888, com a abolição da escravatura.
A riqueza presente em Mariana, nesse período fez com que a escravatura estivesse presente em quase todos os lares marianenses.
Além das famílias abastadas, havia os garimpos de ouro e uma grande quantidade de escravos que trabalhavam na mineração.
O distrito de Passagem, por exemplo, chegou a contar com uma população de escravos mineiros estimada em 35 mil. Para um lugar tão pequeno, era um número bem significativo.
E foi nessa época que viveu Maria Sabão. Segundo os registros, a escrava morou no distrito de Passagem. O lugar é famoso por suas minas de ouro. É lá que está localizado a Mina de Passagem, bastante conhecida e muito visitada por turistas.
Em Passagem, fica também a Mina do Boqueirão, lugar onde se conta que viveu Maria Sabão. A entrada para essa mina fica numa rua tão pequena que mais parece um beco. Quem se arrisca a passar por lá, atesta que a assombração aparece, enraivecida pelas pessoas invadirem seus domínios.
Mas quem foi Maria Sabão?[]
Eram meados do século XVII. Mariana e, principalmente, o distrito de Passagem vivenciavam o período mais fremente da corrida do ouro. Na Mina do Boqueirão vivia Maria, uma escrava tímida, extremamente forte e com grandes olhos arregalados.
Entre os hábitos da época em que viveu a escrava, estava o de fazer sabão em casa. Conhecido como sabão-de-bola, o produto tinha uma receita peculiar. O sabão era feito com cinza tirada dos fogões a lenha e sebo.
A cinza virava “decoada”, misturada com sebo e colocada em grandes panelões que ficavam semanas fervilhando sobre um fogareiro. Com a fervura, à medida que a mistura engrossava, era preciso formar os sabões, o que era feito à mão, em forma de grandes bolas.
Fazer sabão não era uma tarefa fácil e era dada aos escravos que tinham força suficiente para manobrar as grandes pás de madeira. Por ser uma negra de grande porte, com braços fortes, possivelmente a escrava Maria tinha sido incumbida da produção do sabão da Casa Grande. E foi também por esse motivo, que ganhou o nome de Maria Sabão.
E porque Maria virou assombração?[]
Solitária e tímida, a escrava vivia sozinha na mina abandonada. E o distrito de Passagem era um lugar vivia um período de muita movimentação por causa do garimpo, com a abertura de muitos bares e bordeis. Temendo que as crianças fossem parar nesses estabelecimentos, mães e pais usavam Maria Sabão para amedrontar as crianças.
Para isso, diziam que a pobre escrava fazia sabão das crianças que passassem pela gruta. E a lenda se perpetuou. Até hoje, crianças que vivem na região, obedecem aos pais, com medo de virar sabão-de-bola.
E não são só crianças. O lugar é tão assustador que muito adulto evita de passar no lugar certa hora da noite. E alguns até atestam que já viram a escrava por lá, mexendo sabão em um caldeirão gigante ou agitando a grande pá de madeira no ar.
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Arquivado em: causos
Fonte[]
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