Sanguanel é um personagem do folclore brasileiro ligado a festa do vinho Brasileira. Possui origem italia a é comum na região sul do Brasil. Ele é uma criatura, um "trickster" das cidades serranas do Sul do Brasil habitadas por imigrantes italianos e seus descendentes. Geralmente apresentado na festa do vinho
Variação na descrição[]
Sanguanel é um mito da região ítalo-gaúcha, cuja crença é muito viva, ainda no presente. Ele é um ser pequeno, vivo, de cor vermelha que, a rigor, não faz mal pra ninguém, e ele não existe pinheirais da serra e seu prazer é roubar crianças, as quais esconde no alto das árvores ou no meio das reboleiras do mato.
Mas não violenta elas. Pelo contrário, até traz mel numa folha e água, se tem sede. Os pais, como loucos, procuram as crianças roubadas pelo Sanguanel estão sempre em estado de sonolência, lembrando pouco e mal das coisas que aconteceram, embora não esqueçam a figura vermelha do Sanguanel, o ninho em cima de um pinheiro e o mel trazido numa folha. Mais raramente o Sanguanel se envolve com adultos. Nesses casos, assume o papel de vingador engraçado, fazendo picardias e provocações aos preguiçosos, bêbados ou não religiosos, mas tudo sem maldade. Dizem que entre seu poderes envolvem teletransporte por sumir e aparecer em lugares diferentes, super força, controle do fogo que seria algo oposto a sua irmã chamada Sanguanela. Contam que nas versões mais recentes do conto ele possui uma prancha de surf que ele usaria em vulcões que ele mesmo cria.
Na festa do vinho o personagem sempre aparece como um bobo da corte de cor vermelha, onde o objetivo ele sempre busca trazer alegria para o que fazem bem.
Sanguanel e Sanguanele[]
No coração das montanhas, bem ao pé,
Há lendas que sopram sobre o Sanguanel.
Ruivo e sorrateiro, de riso sinistro,
Espalha o caos em cada caminho visto.
Sanguanel, o danado, com olhos em brasa,
Engana, perturba, tira a paz da casa.
Se há leite derramado ou pão no chão,
Foi ele, rindo, numa travessura em vão.
Mas na mesma trilha, sob o mesmo céu,
Há Sanguanele, de dourado véu.
Sua presença é doce, um sopro de ar,
Um encanto suave no jeito de andar.
Ela restaura o que ele espalhou,
Traz harmonia onde o caos brotou.
Se plantas murcham, ela as revigora,
E em cada olhar, o bem ela aflora.
Assim, lado a lado, os dois caminham,
Num equilíbrio que poucos adivinham:
Ele, no vermelho de fogo e faísca,
Ela, no ouro de paz que se arrisca.
Dançam entre sombras, luz e poeira,
Esses duendes de lenda verdadeira.
Galeria[]
Fonte[]
https://www.deviantart.com/tag/folclore?order=most-recent&page=4
http://portal-dos-mitos.blogspot.com/2020/04/sanguanel.html?m=1
https://www.behance.net/gallery/37113317/Projeto-7-Lendas-Gauchas
https://www.deviantart.com/tag/folclore?order=most-recent&page=4
https://blog.bitcom.com.br/wp/index.php/2019/09/04/welcome-to-my-blog/
https://cartografiadoimaginario.furg.br/lendas-tradicionais/22-o-sanguanel
https://blog.bitcom.com.br/wp/index.php/2019/09/04/welcome-to-my-blog/


