Sun Wukong (孫悟空) traduzido para Rei Macaco ou Macaco Rei, é um dos principais personagens da novela épica clássica chinesa chamada de Jornada ao Oeste (no original 西遊記). Nessa história, ele é companheiro do monge Xuanzang numa viagem para recuperarem escritos (sutras) budistas que estavam na Índia. As origens do Rei Macaco antecedem o romance e remontam ao Deus Macaco, Hanuman, do épico hindu, ao Ramayana e à dinastia Song. Ele era um otimo Guerreiro, rebelde, pregador de peças, monge... Sun Wukong é conhecido por muitos títulos no Oriente, mas foi a Jornada ao Oeste que fez dele um herói.
Jornada ao Oeste[]
Jornada ao Oeste (chinês simplificado: 西|游|记; chinês tradicional: 西|遊|記; pinyin: Xī Yóu Jì; Wade-Giles: Hsi-yu chi) é um romance mitológico do escritor chinês Wu Chengen que apareceu anonimamente por volta de 1570, em meados da Dinastia Ming. A lenda de Jornada ao Oeste baseia-se na peregrinação do monge Xuanzang para a Índia, em busca de escrituras sagradas do budismo, e conta a história da lenda chinesa de Sun Wukong (Rei Macaco). O romance mantém a história básica do registro pessoal de Xuanzang sobre sua viagem, "Grandes registros Tang sobre as regiões ocidentais", adicionando, porém, elementos do folclore, baladas antigas e invenções do autor, como o fato de Sidarta Gautama encomendar a missão ao monge chinês (chamado de Tang Sanzang no romance) e lhe fornecer três protetores, os quais serão beneficiados com o perdão de seus pecados. Esses três protetores são o Rei Macaco, Zhu Bajie, Sha Wujing e um príncipe dragão que serve como montaria (um cavalo branco) de Tang Sanzang. É considerado um dos Quatro Grandes Romances Clássicos da literatura da China. Sun Wukong nasceu de uma mítica pedra formada pelas forças do caos. Viveu em um reino de macacos numa ilha remota. Após conquistar o respeito dos outros macacos, Sun Wukong se tornou o rei deles. Mas percebeu que mesmo sendo um rei ainda era mortal, e determinado a encontrar imortalidade, ele viajou em uma balsa que o levou para a terra dos humanos, onde encontrou e se tornou o discípulo de um sacerdote taoísta. No inicio o sacerdote estava relutante em treiná-lo, pois ele não era um humano, mas sua determinação o impressionou a ponto de se tornar um de seus discípulos favoritos. Com isso Sun Wukong aprendeu diversas técnicas marciais e mágicas, tais como a técnica de voar sentado em nuvens, a capacidade de saltar quilômetros de distancia, e de se transformar em diversos tipos de animais e objetos, no entanto seu poder de transformação não era perfeito já que sempre que tomava a forma humana ainda possuía sua cauda de macaco. Mas por ser muito arteiro e exibido Sun Wukong acabou sendo expulso pelo sacerdote. Ele decide então voltar para sua ilha, e acaba tendo que enfrentar diversos monstros que a tinham tomado. Para derrotá-los, Sun Wukong teve que ir em busca de uma arma mágica, e assim encontrou um bastão capaz de crescer tão alto quanto o céu ou encolher ao tamanho de uma agulha. Ele, finalmente, derrotou os monstros, e acreditando estar tão poderoso quanto um deus, queria que o Imperador de Jade (senhor dos céus, do homem e do inferno) o reconhecesse como tal. O imperador atendera seu pedido colocando-o no posto de Pi Ma-Wen, mas mais tarde Sun Wukong descobre que estava servindo apenas como um lacaio e que os outros deuses zombavam dele por isso. Furioso, Sun Wukong roubou e comeu os pêssegos da imortalidade e fugiu para sua ilha. Sun Wukong teve que enfrentar as tropas celestes enviadas pelo Imperador de Jade, e acabou sendo capturado. Após isso, inúmeras foram as tentativas de executá-lo, mas ele era muito poderoso, até que o Senhor Buda veio e conseguiu aprisioná-lo por 500 anos na Montanha dos Cinco Elementos (Wu Xing Shan). Cinco séculos depois, o Bodhisattva Guanyin saiu em busca de discípulos que poderiam proteger uma peregrinação para obter os sutras budistas. Sun Wukong ofereceu para servir o peregrino de nome Xuanzang, um monge da Dinastia Tang, em troca de sua liberdade. Sob a supervisão de Xuanzang, a Sun Wukong foi permitida a viagem para o Ocidente. Durante a peregrinação Sun Wukong protegeu o monge de diversos monstros e outras criaturas malignas, que queriam comer um pedaço da carne de Xuanzang a fim de ganhar a vida eterna. Devido a sua popularidade a lenda de Sun Wukong foi se adaptando de acordo com a cultura chinesa. E atualmente uma festa de Sun Wukong é celebrada no décimo sexto dia do oitavo mês lunar no calendário chinês. Em Hong Kong a festa é celebrada no Templo Budista em Sau Mau Ping, que contém um santuário para a Sun Wukong. Alguns estudiosos acreditam que Sun Wukong fora baseada em Hanuman o deus macaco do Hinduísmo.
Dragon Ball[]
O personagem foi usado como inspiração pelo autor Akira Toryiama para criar o personagem Goku. Por isso o nome Sun Wukong pode não soa estranho para os fãs dessa franquia. Este foi o personagem que serviu de inspiração para Toryiama criar o protagonista de sua série, as relações entre ambos são óbvias, começando pelo próprio nome: Son Goku nada mais é do que a versão japonesa para Sun Wukong.
Fonte[]
https://portal-dos-mitos.blogspot.com/2012/09/sun-wukong.html https://www.facebook.com/donfoca/photos/a.257704940952542/6079309895458655 https://smite.fandom.com/pt-br/wiki/Sun_Wukong https://www.mitografias.com.br/2009/04/a-lenda-de-sun-wukong/ https://www.artstation.com/artwork/dOwOmQ https://www.google.com/search?q=Sun+Wukong&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwifj4jQg77yAhWdqZUCHT5JBoMQ_AUoAXoECAEQAw#imgrc=7Qtw7gULiC8RwM