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007-lendas-brasileras (2)

Vitória-Régia também conhecida como Naía, é uma Índia que sempre quis conhecer a Lua. A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática típica da região amazônica.

História[]

lenda da vitória-régia, uma das mais conhecidas do folclore brasileiro, pertence à cultura do norte em virtude de ter nascido nessa região do país.

Ela explica a origem da planta aquática que é símbolo da Amazônia.

Segundo essa lenda indígena e amazônica, a vitória-régia é originalmente uma índia que se afogou após se inclinar no rio para tentar beijar o reflexo da lua. Para os índios, a lua era Jaci, por quem a índia estava apaixonada.

Versão Alternativa proxima[]

Naia 02
Naia, Vitoria Régia 01

Uma das plantas mais típicas da vegetação aquática brasileira foi assim batizada em homenagem a uma rainha inglesa. “Vitória-régia” significa “Rainha Vitória”. A moça que deu origem à lenda, porém, era uma índia infinitamente mais bela e simpática do que aquela rainha, e é com ela que começamos este conto. Araci era uma índia que tinha um único propósito em sua vida: o de tocar a lua. Todas as noites, quando a lua surgia nos céus, especialmente quando estava cheia e resplandecente, Araci subia na árvore mais alta que encontrava e, na ponta dos pés do galho mais elevado, tentava, por todos os meios, tocar a face do grande astro prateado. Araci teve muita sorte, escapando, mais de uma vez, de despencar para a morte em suas tentativas vãs. Mas nada disso a impressionava, pois teimava, a todo pano, em tocar a lua. Então, certa noite, ela resolveu subir numa árvore que ficava na beira de um rio. Ao escalar o último galho, Araci viu a lua refletida nas águas e imaginou que ela banhava-se no rio. – Viva, hoje vou poder tocá-la! – disse ela, preparando-se para mergulhar. Araci desceu até o fundo, mas não havia lua alguma ali. Ao voltar à tona, ela viu o reflexo da lua ainda nas águas. Só que ele estava cada vez mais afastado de si. Araci nadou, mas a lua era mais rápida, e nada de alcançá-la. A jovem nadou, nadou e nadou até estar muito longe das duas margens. Só então descobriu que não tinha mais fôlego nem forças para retornar à terra. Neste instante, ela soube que seu destino seria o de perecer nas águas. Sabendo inúteis todos os esforços, a bela índia recolheu os braços e deixou-se afundar. E assim pereceu a bela Araci, sem alcançar a lua. A lua, porém, que era homem, sentiu remorsos por não ter ajudado a jovem. – Já que não posso trazê-la de volta, irei ao menos homenageá-la – disse o astro. No mesmo instante, brotou das águas uma planta esverdeada, que passou a boiar em cima da água. Ela parecia uma enorme bandeja e trazia consigo uma planta muito bonita, de coloração branca e rosa. Desde então, todas as moças da aldeia passaram a enfeitar-se com as pétalas da planta, consideradas infalíveis para atrair namorado.

Galeria[]

Referências[]

https://dana.com.br/social/nossos-projetos/lendas-brasileiras/vitoria-regia/

https://biografiaresumida.com.br/folclore/

https://www.todamateria.com.br/lenda-da-vitoria-regia/

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